Queenstown é o centro do Turismo de Aventura da Nova Zelândia. Mas ela tem muito mais do que isso: tem um lago e montanhas nevadas por todos os lados; tem passeios para Milford Sound, os fiordes neo-zelandeses; tem bares, cafés e restaurantes charmosos; e tem também gente de todo o mundo, trabalhando, estudando, passeando, aprendendo inglês.

Saltar de paraquedas

Eu super recomendo saltar de paraquedas! Fomos com a  NZone Skydive, que nos pareceu ser uma empresa extremamente séria.

De qualquer maneira, não dá pra esquecer que a Nova Zelândia só virou o paraíso dos esportes radicais porque a legislação responsabiliza quem compra o serviço. Nos fizeram assinar termo de responsabilidade antes de todos os esportes de aventura. Ou seja, ninguém pode processar as empresas caso algo dê errado.

Mas não deu! Saltar de paraquedas foi a experiência mais fantástica da minha vida.

Deu medo enquanto o aviãozinho subia.

Éramos umas 20 pessoas: os 7 ou 8 que iam saltar, os instrutores e alguns fotógrafos. O fotógrafo é opcional, quem quer, contrata. A gente contratou e valeu muito a pena.

E enquanto a gente se afastava da terra, eu ia pensando: “O que estou fazendo aqui?Quero descer!!!!” Mas depois que salta, é fantástico!

Eu não senti que estava caindo, parece que a gente flutua. Dizem que é porque perdemos a noção de velocidade (200 km/h é a velocidade de quando se cai em queda livre) porque não temos ponto de referência.

O nosso salto foi de 15 mil pés, cerca de 5 km de altura. Aterrisagem perfeita. Fotos lindas.

Saltar de Bungy Jumping

Vou confessar: não gostei de saltar de Bungy Jumpimp. Mas valeu saltar pra ter essas fotos.   🙂


 

O problema é que nunca gostei da sensação que esses brinquedos de queda provocam – eu já tinha andado na Big Tower, no Beto Carreiro World e no elevador da Torre do Terror, na Disney e não tinha gostado.

O Bungy não estava nos meus planos, fui na parceria. Para completar o erro, compramos ingresso antecipado e, como tinha uma promoção, compramos dois saltos, em lugares e dias diferentes.

O primeiro salto foi do complexo Queenstown Skyline, um lugar lindo, em que vale a pena ir, mesmo que não haja planos de saltar. É esse lugar das fotos. Pra subir a montanha tem um teleférico.

 

Lá em cima tem restaurante e trilhas. E algumas atrações para crianças, pequenas e grandes. Nós descemos parte do caminho de Luge, uns carrinhos de rolimã ajeitadinhos.

Saltamos de Bungy com a AJ Hackett Bungy, e não posso reclamar deles. Mas o que posso fazer se minha primeira frase depois do salto foi “It was terrible!!!”? Mas não são eles, o problema sou eu!  🙂 Então vamos lá, explicar direitinho para quem se interessa:

  • Essa empresa oferece Bungy (o que a gente conhece) e Swing, que é um salto diferente: uma queda livre, seguida de um balanço no vazio.
  • Na região de Queenstown, eles têm 3 áreas de salto. Em duas deles, Ledge (no complexo Queenstown Skyline, a 5 minutos do centro) e  Nevis (uma montanha a uns 40 min do centro) é possível fazer tanto Bungy quanto Swing. Na terceira, a ponte Kawarau, só tem a opção de Bungy.
  • Nós saltamos de Bungy em Ledge.
  • Nós pagamos pelo Swing em Nevis – mas não saltamos. Deu medo. Muito medo. Enquanto a gente subia a montanha, já fomos no apavorando. Lá em cima conversamos com um casal que tinha saltado e a guria não tinha gostado muito. Fomos ver um salto. Ver o casal caindo foi um horror, pareciam uns fantoches desconjuntados. Resolvemos ir de qualquer jeito. Sentamos na cadeirinha. Nos empurraram 1 metro pra frente, que é de onde o negócio despenca. Não nos sentimos firmes nos cintos de segurança. Pode ser bobagem, mas preferimos não arriscar. O medo era maior que a promessa de diversão. Não fomos. Nunca me arrependi.

Mas a alegria com o salto de paraquedas superou em muito os sustos com o Bungy.

Quero muito saltar de novo. Só falta escolher o lugar. Porque vai ser difícil superar a vista que tivemos no salto de Queenstown. Imperdível!