Eu sei que quando a gente viaja de férias, em geral, entra no restaurante que nos pareça apresentar o melhor custo-benefício na região em que estamos.

Por isso esse post está organizado por região, e só aparecem nele os restaurantes em que eu estive e voltaria ou aqueles que pesquisei numa regiao especifica, com algum motivo determinado.

Por exemplo, na área do Jardim de Luxemburgo, uma vez pesquisei “bons e baratos”. Os melhores que achei, depois de consultar muitos e muitos blogs e listas, estão aqui.

Montmartre

Le Moulin de la Galette: Comida tradicional francesa, uma das melhores refeições que fiz em Paris. Lugar agradabilíssimo.

Os preços do prato do dia em 2016 estavam por 16 euros (só o prato principal), 22 (prato principal e entrada ou sobremesa) e 28 (entrada, prato principal e sobremesa).

Ali pertinho tem uma padaria chamada Cherrier (22 rue Caulaincourt), que já ganhou várias vezes o concurso de melhores padarias de Paris.

Le Cafe qui Parle: outra padaria várias vezes premiada. Dizem que “o croissant é perfeito, a brioche de massa folhada é inesquecível e a focaccia é famosa”.

Jardim de Luxemburgo / Quartier Latin

Em 2016, pesquisei várias possibilidades para almoço bom e barato nessa região:

  • Polidor: 41 rue Monsieur le Prince. Para o almoço, o prato do dia custa de 11 a 14 euros. À noite, o menu completo (entrada + prato principal + sobremesa) custa 22 euros. Nós fomos no almoço e o prato do dia não me agradou. Então pedi um prato do cardápio, um beef bourguignon ótimo, e que custou apenas 12 euros.
  • Au Petit Suisse: 16 rue de Vaugirard. Para o almoço, o prato do dia custa em torno de 11 euros.
  • Orestias: 4 rue Gregoire-de-tours. Para o almoço, duas opções de menu: uma por 9 e outra por 15 euros.
  • L’Assignat (não abre aos domingos): 7 rue Guénégaud
  • Le Petit Vatel (não abre aos domingos): 5 rue Lobineau

Para um almoço mais gourmet, recomendo o Cave Cru, um ótimo lugar para um almoço demorado com um bom vinho.

Para um jantar romântico, ainda nessa área, encontramos o Casa Bini, uma trattoria que fica bem pertinho do Jardim de Luxemburgo, no 36 rue Gregoire des Tours. É um pouco mais cara, o menu para o almoço varia de 23 a 27 euros (2016).

Entre a Torre Eiffel e o Louvre

Le Petit Cler: um pequeno bistrô, super parisiense. Fica no 29 rue Cler, e é uma ótima alternativa entre a torre e Les Invalides/Museu Rodin. Fica a cerca de 40 minutos a pé do Louvre. O prato do dia custa 13 euros (2016).

Le Petit Saint Benoît (número 4 da rua de mesmo nome): fica um pouco mais perto do Louvre do que o Le Petit Cler. Custa 15 euros por pessoa.

Bouillon Racine: 17 euros por pessoa.

Les Bols de Jean (do Chef Jean Imbert): “burger de chef”. Conhecido por produzir “bols (burgers) good for health”, preparados com o top do top dos produtos franceses. Os bols custam de 7 a 12 euros e as filas podem ser longas. Fica na 2 rue de Choiseul. Cuidado com os horários: são bem limitados, tipo das 11h às 16h. Quando cheguei lá já estava fechado.

Saint Germain

Os clássicos da região são o Café Les Deux Magots e o Café de Flore, fundados no século XIX e ponto de encontro de artistas e intelectuais desde o período entre guerras. Quase na frente fica a Brasserie Lipp, endereço de encontro de políticos desde a década de 1960.

Na Rue de Buci há várias opções de restaurante. Sentei algumas vezes “no primeiro lugar que achei” e sempre funcionou.

Se a escolha for por bares, basta dar uma caminhada pela Rue des Canettes e pela Rue Princesse.

Île de Saint Louis

Mon Vieil Ami: lá comi pela primeira vez – e adorei – foie-gras com cebolas carameladas. Acompanhado por um bom vinho branco, então, fica um espetáculo.

Marais

Jaja: super simpático, com mesinhas num jardim interno.

L’as du Fallafel, na Rue des Rosiers: o falafel mais famoso na cidade. Dizem que tem longas filas, mas eu cheguei lá em torno de 18:00 num dia de semana e tinha várias mesas disponíveis.

Canal de Saint Martin e arredores

Du Pain et des Idees: foi fundada em 1889 e os móveis e a decoração são originais da época. O escargot chocolat-pistache é considerado a especialidade, mas o croissant de chocolate é fantástico.

Em qualquer lugar

Um prato bem tradicional da França é o Boeuf Bourguignon. Os franceses gostam de fazer…. à francesa! Comprando cada ingrediente no seu devido lugar. Queijo na casa de queijo, carne na casa de carne, legumes na casa de legumes, vinho na casa de vinhos…

Estando em apartamento, vale dedicar um dia para isso. Ir às compras, preparar os ingredientes com calma, começar a ir tomando o vinho enquanto a carne amacia (por pelo menos duas horas)… um clássico!

Mas tem em qualquer restaurante também! É a versão francesa da carne de panela. Que descobri que existe em todo lugar. Os húngaros, por exemplo, chamam de Goulash.

Outra opção em Paris é selecionar o restaurante pelo selo na janela: tanto o do Routard quanto o do Trip Advisor sempre nos deram boas indicações.

E, estando na França, em qualquer lugar, pode confiar no croissant e no Croque Monsieur – uma torrada gratinada. Melhor ainda se achar um Croque Madame: a mesma torrada, mas ainda com um ovo frito de cobertura. Uma delícia – e vale por um almoço!!!