Oslo é uma cidade de pouco mais de 600 mil habitantes. Ao contrário do que se pode esperar, sua população não é toda loira e de olhos azuis: 27% dos habitantes são imigrantes ou descendentes de imigrantes.

Mas o resto é bem o que se espera de uma cidade nórdica: segurança, organização, ruas limpas, transporte público de qualidade.

Oslo é também uma mistura de tradição com inovação. Praticamente no centro estão dois dos prédios mais antigos da cidade: a Antiga Igreja Aker, construída no século XII, e a Fortaleza Akershus, do século XIV.

Muito perto da Fortaleza está um marco da modernidade: a Ópera de Oslo, inaugurada em 2008.

Na área da cultura, destacam-se o museu Edvard Munch, a National Gallery e o Vigeland Park, com estátuas que, eu garanto, ninguém viu nada parecido antes.

Pra terminar, vamos visitar duas áreas especiais da cidade: a região nobre, onde ficam o palácio real e as lojas de grife; e a área hipster, mais precisamente, o bairro Grünerløkka, com seus bares e galerias.

Se você está planejando uma viagem mais longa na Noruega, leia os posts que escrevi sobre o que fazer em Bergen, a antiga capital do país, e sobre a história da Liga Hanseática na cidade.

E para ter uma noção geral do país, tem também um post chamado Para Entender a Noruega. Nele eu te conto sobre a história do país dos vikings e sobre a rica mitologia nórdica. E, também, sobre como ver a Aurora Boreal (Northern Lights) e o “Sol da Meia Noite”.

Pequena história da cidade de Oslo

Ela começou no século XI, na região hoje chamada Gamlebyen, atualmente um bairro afastado do centro da cidade. As ruínas ainda estão lá e podem ser visitadas.

No século XII, foi construída a Antiga Igreja Aker. Naquele tempo, ela era um monastério, afastado da cidade. Hoje, ela está praticamente no centro.

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Vale a pena visitar a Igreja. Junto dela está o Cemitério Nacional, de onde se tem uma vista aérea da cidade.

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E do lado fica a rua Telthusbakken, com casas típicas da arquitetura norueguesa.

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No final do século XIII começou a ser construído o outro prédio medieval que ainda existe na cidade, a Fortaleza Akershus.

O castelo original é ainda hoje o prédio mais importante. Ele foi morada de reis e ponto de resistência a vários cercos à cidade.

Com o passar do tempo ele foi sendo modificado, até permanecer com a arquitetura que tem hoje, em estilo renascentista.

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Ao seu redor foram construídos muros e novos prédios. Hoje são, ao todo, 31. Aqui tem um mapa mostrando todos eles.

Lembra que eu falei que a cidade de Oslo ficava em outro lugar? Por muito tempo os reis da Noruega tentaram mover a cidade do interior para perto da fortaleza, para, assim, proteger melhor seus habitantes.

Mas os moradores não aceitavam, e, após cada um dos muitos incêndios que queimaram a cidade antiga, eles a reconstruiam no seu local original.

Foi depois de um grande incêndio em 1624, acredita-se que o 14° a atingir Oslo, que a mudança de fato aconteceu.

O rei Christian IV obrigou os moradores a reconstruirem suas casas na área próxima à fortaleza. E cobriu a área da cidade antiga com terra, transformando-a em uma grande plantação para abastecer a cidade.

A nova cidade, agora próxima da Fortaleza, passou a chamar-se Christiania. Nesse começo, ela estendia-se da Fortaleza até a Catedral. Essa área é chamada hoje de “quadrante”.

Um dos prédios remanescentes dessa época é onde fica hoje o Engebret Café, o primeiro restaurante da cidade.

Foi só em 1925 que a cidade nova deixou de chamar-se Christiania e passou a ser chamada de Oslo. Para conhecer mais detalhes sobre a história da cidade, clique aqui.

Mais sobre a história da Noruega: museus na regiao de Bygdøy

Há vários museus nessa área. Os dois mais interessantes são o Museu dos Barcos Vikings e o Museu Popular da Noruega.

No Museu dos Barcos Vikings estão expostas 3 embarcações norueguesas do século IX, que foram encontradas nos fiordes de Oslo no século XIX.

São barcos funerários. Os vikings acreditavam que eles levariam seus donos, os líderes vikings e suas famílias, para o mundo da morte.

Por isso nos barcos foram também encontrados objetos que eles precisariam na jornada, de jóias a tapetes.

O Museu Popular da Noruega (Norwegian Folk Museum) é um museu a céu aberto. Vários prédios históricos dos séculos XVII e XVIII foram levados para lá. E atores reproduzem a vida e cultura norueguesa.

A principal atração é uma stavkirke. É uma igreja do século XII, período em que os vikings estavam tornando-se cristãos. A forma já é de igreja, mas o estilo lembra muito o dos barcos dos antigos guerreiros noruegueses.

Para saber como chegar em Bygdøy, clique aqui.

Modernidade: Bairro Grünerlokka

Pertinho da Antiga Igreja, descendo pela rua Telthusbakken, a gente chega no bairro Grünerlokka, mais precisamente no parque Grünerhagen, uma área de lazer bem popular da cidade.

Nesse cantinho de Grünerlokka fica Vulkan, antiga área industrial, revitalizada a partir de 2004. Ela está dividida em 3 áreas principais: Mathallen, Vulkangata e VulkanDepot.

Mathallen é um mercado moderninho, onde pequenos produtores vendem seus produtos. Há lojas, restaurantes, cursos. Um pouco de tudo.

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Vulkan Depot é um shopping center. E Vulkangata é um conjunto de ruas onde há bares, restaurantes, prédios comerciais e residenciais, hotéis.

Cruzando o rio fica o antigo bairro operário, hoje lugar da moda. Grünerlokka está cheio de restaurantes e bares, nas praças, nas ruas, na beira do rio.

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Como todo verdadeiro bairro hipster, ele tem arte por toda a parte. Tem muitas galerias e, também, grafite e pichação.

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As lojinhas descoladas ficam ao redor da praça Olaf Ryes e ao longo da rua Thorvald Meyers.

Seguindo sempre por essa rua a gente chega de volta ao rio Akerselva e ao centro da cidade – a rua Storgata termina bem na Catedral de Oslo, que fica na rua principal da cidade (Karl Johans Gate).

A Catedral de Oslo merece uma parada. Essa versão da Santa Ceia, no altar, é uma das coisas mais inesperadas que já vi na vida:

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Reparou que os apóstolos sentam ao redor da mesa, inclusive na frente dela? Que tem um cordeiro gigante na mesa? Definitivamente não havia cordeiro na Santa Ceia, segundo o Papa Benedito XVI. E tem também uma taça, provalvemente uma alusão ao Santo Graal, que também não existe na pintura de Da Vinci.

Percebeu também que Judas, sentado na frente, tem um saquinho de dinheiro na mão, provavelmente o que ganhou por ter traído Jesus?

E que uma das figuras, exatamente aquela que algumas pessoas dizem que seria Maria Madalena, está sentada no colo de Jesus?

Compara com a clássica Santa Ceia:

Leonardo_da_Vinci_(1452-1519)_-_The_Last_Supper_(1495-1498)Leonardo da Vinci [Public domain], via Wikimedia Commons

Bizarro!

Pesquisei muito sobre a imagem da Catedral de Oslo pra entender o que está por trás dela, mas a única coisa que descobri é que ela foi pintada por Michael Rasch, em 1748. Se alguém descobrir mais alguma coisa, por favor me conte!!

Karl Johans Gate e o Palácio Real

A Catedral fica na Karl Johans Gate, a principal rua de comércio da cidade, e que vai da Estação Central (Oslo S / Jernbanetorget) até o Palácio Real.

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Andando por essa rua dá para conhecer um pouco da cidade nos últimos 100 anos.

Nela ficam o Teatro Nacional, o Parlamento, a Universidade. E fica também essa estátua, tão bonitinha que tirei uma foto sem nem saber por quê.

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Mais tarde descobri que se trata de um herói de guerra, o mais condecorado dos noruegueses.

Quando Oslo foi ocupada pelos nazistas em 1940, ele, Gunnar Sønsteby, codinome “Kjakan” (em português: queixo), era um jovem auditor.

Ele juntou-se ao movimento de Resistência. Foi um de seus líderes. Usando mais de 30 identidades, sabotou operações alemãs por 5 anos e entrou na lista de homens mais procurados pela Gestapo.

Ao final da guerra, os serviços de Inteligência Britânica e Norueguesa tentaram recrutá-lo, mas ele não quis. Disse que já havia perdido cinco anos de sua vida com guerras.

Mudou-se para os Estados Unidos, estudou Administração em Harvard, e, ao aposentar-se de sua carreira executiva, de volta à Noruega, passou a dar aulas sobre a Segunda Guera Mundial e a importância da democracia para jovens de seu país.

Morreu em 2012, aos 94 anos. Sua foto, já idoso, nesse artigo faz lembrar o jovem tranquilo com sua bicicleta, antes dos tempos de guerra.

Falando em guerra… a uma quadra da Karl Johans Gate fica a prefeitura da cidade (City Hall), onde anualmente é entregue o Prêmio Nobel da Paz (os outros são entregues em Estocolmo, na Suécia).

Há muita controvérsia sobre o prêmio. Mas o prédio onde a cerimônia acontece é muito bonito e pode ser visitado, há tours gratuitos em inglês.

Voltando para a Karl Johans Gate, chegamos ao Palácio Real.

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Ele é pequeno comparado a outros palácios reais europeus, tem apenas 172 salas. E bastante novo, construído apenas no século XIX.

Ele tem uma característica muito peculiar aos países escandinavos: é percebido como um bem público.

Seus jardins são abertos. Durante o verão, o palácio pode ser visitado.

Esse vídeo mostra um pedaço da visita guiada, que inclui a Sala do Conselho, onde o rei encontra os membros do Gabinete uma vez por semana:

E aqui está um link para quem quiser conhecer os moradores da casa, a família real norueguesa.

Orgulho nacional: Edvard Munch

Esse artista ficou famoso pela obra “O Grito”, uma das mais valiosas do mundo.

1024px-The_ScreamEdvard Munch [Public domain], via Wikimedia Commons

Ele fez 4 versões do quadro, dois pastéis e duas pinturas à óleo. A única que está na mão de colecionadores privados foi vendida por 120 milhões de dólares pela casa de leilões Sotheby’s em 2012. Segundo esse artigo, é a sétima pintura mais cara do mundo.

Outra versão está na Galeria Nacional, principal museu de arte da Noruega, onde outros ícones da arte mundial podem ser vistos.

Eu estava curiosa para conhecer mais sobre a obra de Munch, entao preferi visitar o Museu dedicado ao artista.

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Valeu muito a pena a visita, embora eu não tenha conseguido ver “O Grito”. A pintura que estava lá foi roubada… Mas tive a chance de visitar a exposição “Em direcao à floresta” (Towards the Forest), que mostra diferentes fases da pintura de Munch.

Me apaixonei por essa série de paisagens! Me encantei pelas cores.

Adorei em especial esse quadro, chamado “Troncos de árvores enrugados” (Rugged Tree Trucks).

oslo rugged tree trunksEdvard Munch, Rugged Tree Trunks. Credit: Munch’s Ekely.

Olha com atenção: tá vendo duas pessoas caminhando ao fundo? Agora olha no primeiro plano, à esquerda. Tá vendo a pessoa escondida na floresta?

E, olhando com um pouco mais de atenção, ainda mais na frente e abaixo, tem um rosto escondido entre as folhas, enxergou?

Lindoooooo! Não sei se teria na minha sala, é meio assustador. Mas, de qualquer maneira, amei!

Esse site mostra vários quadros dessa série.

Outra pintura que amei – e esse eu teria em casa – é “Paisagem com neve em Thüringen” (Snow Landscape – Thüringen).

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De novo as cores me encantando!

Munch sofria de depressão.  Um dia disse: “Meu sofrimento é parte do meu eu e de minha arte. Eles são indissociáveis de mim e sua destruição destruiria minha arte.”

Em 1893, aos 30 anos e em meio à doenca, pintou “O Grito”, pelo qual será sempre lembrado.

Mas, em 1909, não aguentou mais a loucura. Internou-se em um sanatório. E, a partir de então, passou a cuidar de sua saúde mental. Passou o resto da vida ainda pintando, mas, também, tentando manter a sanidade.

Segundo os críticos de arte, nunca mais pintou com o mesmo vigor após a depressão. Faça o seu próprio julgamento. Essa série de paisagens de que falei é do período de sanidade.

Pra saber mais sobre sua vida e obra, sugiro esse artigo.

A bela Ópera Haus

O prédio de arquitetura marcante integra a cidade ao fiorde.

Sua marca registrada é o telhado em mármore branco de Carrara, construído para ser um espaço de lazer, onde as pessoas circulam livremente.

Outra característica é a ideia de “espaço aberto”. Há muitos vidros e, de fora, dá para enxergar o que acontece no interior do prédio.

Esse vídeo mostra também a parte interna, com seus dois palcos.

Só andar por cima do prédio já é bem divertido! Mas se quiser também fazer uma visita guiada ou assisir a um espetáculo, clique aqui para ver a programacao.

Vigeland: o parque de esculturas mais estranho do mundo

Ele é o maior parque de esculturas de um mesmo autor do mundo. Mas não é isso que faz com que esse parque seja especial. O que chama a atenção é o fato de todas as esculturas serem de pessoas nuas, formando uma composição que ilustra o ciclo da vida.

O artista é Gustav Vigeland, que foi influenciado por Auguste Rodin quando esteve em Paris. Essa foi uma das muitas viagens que fez graças a seu talento.

De volta à Oslo, assinou um contrato com a prefeitura em 1921: em troca de um estúdio / apartamento, onde poderia viver com sua família, Vigeland daria todas as suas esculturas para a cidade.

A ideia original era colocar as esculturas em um parque na frente desse prédio. Mas, no fim, decidiu-se que elas seriam colocadas no Frogner Park.

A primeira foi a Fonte. Ela é uma estrutura cercada por 20 estátuas, cada uma representando um estágio da vida, da infância à velhice.

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A segunda foi o “Monolito”, uma estátua de 14 metros de altura esculpida em uma única pedra de granito.

Vigeland passou um ano esculpindo o molde de argila. E 3 talhadores passaram 14 anos esculpindo a pedra a partir desse modelo, sob a supervisão do artista.

Ele mostra um emaranhado de 121 pessoas, buscando subir cada vez mais alto…

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Outra estátua que teve seu lugar escolhido pelo artista foi “Menino bravo”, localizada numa ponte próxima à Fonte. É uma das mais famosas do parque.

Uma das estátuas que mais chama a atenção é esse homem tentando se livrar de 4 crianças:

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Mas são tantas outras estátuas estranhas, que fica difícil escolher uma só pra postar aqui.

O parque ficou completamente pronto apenas em 1949, seis anos depois da morte de Gustav Vigeland (1943).

Hoje ele é um dos pontos turísticos mais visitados da Noruega, recebendo mais de 1 milhão de visitantes por ano. Fica aberto todos os dias, e a entrada é gratuita.

Para saber mais obre a vida do escultor e sobre o parque, leia esse artigo da revista The Tretyakov Gallery.

Pra terminar

Lembre-se que o Euro não é utilizado na Noruega. A moeda local é a Coroa Norueguesa (Krone / NOK). Em 2017, um Euro valia 10 Krones. Aqui tem uma calculadora para ver a cotação atualizada.

A boa notícia é que em Oslo todo mundo fala inglês. Não tive nenhum problema em me comunicar nesse idioma. Curiosamente, havia muitos turistas brasileiros na cidade quando estive lá – ouvi português praticamente o dia inteiro.

Quer um roteiro otimizado pra conhecer a cidade num dia só? Segue o meu, que saiu baratinho, sempre usando o transporte público da cidade.

Do aeroporto até a cidade

Para ir do aerporto Gardermoen até o centro da cidade, é só pegar o trem regional, dentro do aeroporto mesmo. O nome da estação dentro do aeroporto é “Oslo Lufthavn”.

Esse trem te leva até a estação central da cidade, chamada “Oslo S”. O ticket custa NOK 93 e o trajeto dura 25 minutos.

Para pegar o trem, basta seguir as placas no aeroporto que indicam “Trains”. Não pegue o Flytoget. Ele é mais caro e vai te levar pro mesmo lugar, praticamente no mesmo tempo.

O bilhete do trem regional é comprado nas máquinas. Basta escolher a estação “Oslo S”.

Com o ticket na mão, é só descer a escada rolante que fica perto das máquinas. Ali embaixo estão as plataformas. Querendo ver o horário de todos os trens, clique aqui.

A estação central da cidade, “Oslo S”, parece um shopping center e fica no começo da rua Karl Johans Gate, a 5 minutos à pé da Opera Haus e 15 minutos à pé do Palácio Real. Super acessível.

Pra circular na cidade

A estação central de trens, “Oslo S”, fica junto com a estação central de metrô, chamada Jernbanetorget. O prédio, além de ser super central, dá acesso também ao metrô de superfície e às linhas de ônibus.

O passe que dá acesso a toda essa rede por um dia inteiro custa NOK 90. Dá pra comprar em qualquer lojinha dessas que vendem água, revistas, etc.

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Ele é um passe magnético. Cada vez que entrar no trem ou ônibus, basta passá-lo na maquininha que tem dentro deles. Simples assim.

Roteiro otimizado

Dá pra deixar a mala na estação e caminhar pela Karl Johans Gate até o Palácio Real.

Saindo pela esquerda de quem olha para o palácio, chega-se à rua Henrik Ibsen Gate. Acompanhando o parque, em seguida está a estação Solli. As estações são super bem sinalizadas e indicam todas as linhas que passam por ali, com horários.

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Em Solli dá pra pegar a linha 12 do metrô de superfície, que te deixa na porta do Vigeland Park.

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Voltando para essa mesma parada, é só dobrar a esquina para pegar a linha 21 do ônibus. Com ele a gente vai até a Igreja Aker.

O nome da parada de onibus é Lapsetorvet. Em 12 minutos ele te deixa na parada St. Hanshaugen ved Bergstien. Fica a 5 minutos à pé da Igreja.

Da Igreja, o mais indicado é ir direto para Grünerlokka. É só descer pela rua Telhusbakken e já se está no parque, em Vulkan, em Grünerlokka.

Dali até o Munch Museum são cerca de 15 minutos de caminhada.

Pra voltar do museu para o centro é só pegar o metrô na estação Toyen. Todas as linhas passam pelas estações Jernbanetorget (a mesma “Oslo S”) e Nationaltheatret (na frente do Palácio Real).

De Jernbanetorget dá pra ir caminhando até a Ópera. E, dali, mais dez minutos a pé e estamos na fortaleza Akershus.

Pronto! Oito atrações de Oslo em um dia! E o dia seguinte pode ser todo dedicado a visitar os outros museus e parques da cidade.

Última dica: se puder, alugue um apartamento ao invés de ficar em hotel. A Noruega é um país caro, mesmo para padrões europeus. Poder comer em casa vai ajudar a gastar menos.

Se quiser ler mais sobre Oslo, sugiro esse post, que explica porque a cidade é considerada a mais moderna e descolada dos países nórdicos.

Ou esse, do blog Turista Profissional, que tem detalhes em português sobre endereço e preço de todos esses lugares.