Dubrovnik ficou popular por ser um dos cenários da série Game of Thrones, mas, muito antes disso, a espetacular cidade murada já havia vivido muitos momentos de glória.

Sua época de ouro foi entre os séculos XIII e XVI, quando era uma república independente e um dos principais portos do mar Adriático.
Seus muros, com quase dois quilômetros de extensão e chegando a 25 metros de altura, protegeram a cidade por séculos. E, atualmente, são visitados por milhões de pessoas do mundo inteiro.
A cidade construída de pedras brancas não é apenas deslumbrante, é também um museu aberto, que conta a história de como uma pequena cidade conseguiu manter sua independência apesar da presença de vizinhos poderosos.
Vem comigo conhecer a “Pérola do Adriático”.
Primeiras impressões
Chegar na cidade é impressionante. Quem pega o ônibus que liga o aeroporto à Dubrovnik e senta em uma das janelas atrás do motorista, vê, lá do alto da montanha, a cidade murada na beira do mar.
Eu desci na primeira parada, o Portão Ploce, que é uma das duas entradas por terra da cidade medieval. Veículos motorizados não entram na cidade.
A caminhada já foi turismo: Dubrovnik é deslumbrante!
Já era fim de tarde e as hordas de turistas que vêm apenas para passar o dia estavam indo embora. Tive Dubrovnik praticamente só para mim por algumas horas e foi uma delícia poder caminhar pelas ruas desertas.
No dia seguinte já fui caminhar por cima dos muros. É uma ótima maneira de entender a geografia da cidade e planejar o que visitar em seguida.
Caminhando nos muros de Dubrovnik
Há dois acessos ao alto dos muros, um ao lado de cada entrada da cidade. Eu subi pela escada que fica ao lado do Pile Gate e segui para a esquerda, em direção ao mar.
Os principais destaques da caminhada são o próprio passeio sobre os muros (construídos entres os séculos XIII e XVI) e a possibilidade de observar de um ponto privilegiado a cidade antiga, o Forte de São Lourenço e o porto medieval.
Tem que pagar para andar nos muros, mas é um passeio indispensável.
A primeira coisa que a gente vê lá do alto é a própria cidade antiga e sua avenida principal, a Stradun.
A rua é super antiga, mas os prédios, todos iguais e com janelas verdes, tem pouco mais de 300 anos.
Eles foram construídos após o terremoto de 1667, que destruiu grande parte da cidade.
Em seguida a gente vê a Fonte Onófrio, redonda, logo na entrada da cidade.
Ela foi construída no século XV, para distribuição da água potável que vinha para a cidade por um aqueduto de mais de 11 quilômetros.

Bem na frente dela fica a Igreja de São Salvador (Crkva sv.Spasa, 1520), um dos poucos prédios que resistiu intacto ao terremoto.

Outro prédio que resistiu intacto foi o Sponza Palace, um prédio gótico-renascentista que já teve várias funções, entre eles mercado central da cidade.
Continuando nosso passeio pelos muros, vemos em seguida a Torre Bokar (Tvrđava Bokar).
Mas, o que mais chama a atenção, é o Forte de São Lourenço (Lovrijenac), no alto de uma pedra de 37 metros de altura.

O forte, em forma triangular, tem três andares. Há vários caminhos para chegar lá, mas indo pela beira da praia é mais interessante.
É do Forte de São Lourenço que se tem as melhores vistas para a cidade antiga.
Quando você visitar o forte, repare na inscrição no alto do portão: Non bene pro toto libertas venditur auro.
Para os cidadãos da Dubrovnik medieval, que foi uma república independente até 1808, nada era mais importante que liberdade.
E essa frase em latim reflete isso. Ela significa “Liberdade não pode ser vendida por todo o ouro do mundo”.
Continuando a caminhada pelo muro, vamos estar andando na parte que costeia o mar.
Preste atenção no lado de fora da cidade. Lá fica o Buza Bar. Para chegar nele, procure os buracos no muro quando estiver caminhando dentro da cidade.
A vista do bar é para a Ilha de Lokrum.

A próxima torre no caminho será a de São João (Tvrđava Sv. Ivana). Lá fica atualmente o Museu Marítimo.
A partir dessa torre você começa a ter uma boa vista para o porto.
Perto do porto ficam as duas entradas marítimas da cidade, os portões chamados de Gate e Fishmarket.
Cada um deles fica de um lado do Grande Arsenal, um prédio com 3 arcos. Era nele que navios eram construídos e reparados.

Dessa área você vai enxergar também, um pouco mais adiante, uma faixa de areia. É a Banje, uma praia que tem um bar e que fica cheia de turistas no verão. Vale a pena dar uma caminhada até lá.
A próxima torre é a Revelin (Tvrđava Revelin). Lá tem um bar chamado Culture Club Revelin, que aparece na lista mundial. “DJ Top 100 Clubs”. Interessado em virar a noite dançando? Espie aqui a programação.
A partir da Torre Revelin, em direção a Torre Minceta (Tvrđava Minčeta), você está numa excelente posição para observar os telhados da cidade.

É super fácil diferenciar telhas mais antigas, que tem séculos de idade, das mais novas, que são reposições após os bombardeios da década de 1990 (eu te conto mais dessa história em seguida).
Da torre Minceta em diante é fim de passeio, você já vai ver a escada por onde subiu. Você vai deixar para trás o Monte Srd, que proteje a cidade, e voltar a enxergar o Forte de São Lourenço.

A caminhada toda, com várias paradas para fotos, levou uma hora e pouco (apesar de serem apenas 2 quilômetros)
Liberdade acima de tudo: conheça a história da República de Ragusa
Dubrovnik já teve outro nome. Até pouco tempo atrás, o nome oficial da cidade era República de Ragusa.
Essa cidade-estado teve um governo independente, pelo menos desde o século XII. E assim permaneceu até 1808.
O nome Dubrovnik começou a ser usado na metade do século XV e é uma referência ao bosque de carvalho (dubrava, em croata) que cobria o Monte Srd.
Origens
Mas a cidade existia bem antes disso. Recentemente foram encontradas, embaixo da atual Catedral (Mary’s Assumption), ruínas de uma igreja do século VI.

Os livros de história, que diziam que a cidade havia surgido no século VIII, estão tendo que ser reescritos!
Acredita-se que a cidade tenha sido fundada por pessoas que fugiam de Epidaurus, a 15 km de distância, quando essa antiga colônia grega (hoje a vila de Cavtat) foi atacada por bárbaros ávaros e eslavos.
Autonomia
As condições geográficas e a localização da cidade são privilegiadas: Dubrovnik é o primeiro porto protegido por ilhas na rota leste-oeste.
Do outro lado, a cidade é protegida pelo monte Srd, que é parte dos Alpes Dináricos. Eles são uma extensa cadeia de montanhas que divide a faixa litorânea dos Balcãs da área continental.
Por sua importância comercial (documentos indicam que a cidade já tinha barcos no ano 869), Dubrovnik era altamente disputada pelas potências regionais, em uma época em que o Mediterrâneo era a principal rota de comércio do mundo.
Até 1205, Dubrovnik esteve sob influência do Império Bizantino; depois, entre 1205 e 1358, sob influência da República de Veneza (para saber mais sobre ela, assista esse vídeo, em inglês, 16 min); de 1358 a 1526, sob proteção do Reino da Croácia-Hungria; e, de 1526 a 1808, sob influência do Império Otomano.
Apesar de tudo isso, Dubrovnik conseguiu manter sua autonomia. A força da cidade vinha de um sistema político estável, com baixo nível de corrupção, e de uma habilidade diplomática que é referência até hoje.
Durante o período em que estava sob proteção otomana, Dubrovnik pagava ao sultão 12.500 golden ducats por ano em troca de permissão para prosseguir com o comércio em todo Império Turco Otomano.
Ganhava ainda proteção contra a República de Veneza, sempre interessada em controlar o comércio no Adriático.
Esse pagamento de tributo era curioso: o diplomata que levava o dinheiro permanecia em Constantinopla por um ano, até a chegada do próximo diplomata, que trazia o dinheiro do ano seguinte.
República de Ragusa
O sistema político era uma democracia aristocrática, no modelo grego, em que um conselho de cidadãos é responsável pela gestão da cidade.
Havia o “Grande Conselho”, formado por todos os nobres que atingiam a maioridade. Eles elegiam regularmente um dentre eles para o cargo de “Reitor”, uma posição que durava por apenas 30 dias.
Durante esse período, o eleito morava no Palácio do Reitor, que era o centro administrativo da cidade.

O Reitor, que só podia ser reeleito dois anos depois, deixava de lado sua vida pessoal por um mês, para dedicar-se à cidade.
Em uma das portas internas do palácio, lê-se uma frase que simboliza isso: Obliti privatorum publica curate“. Significa “Esqueça as preocupações privadas, foque nas questões públicas”.
O Grande Conselho elegia também, anualmente, o “Conselho Pequeno”. Ele era formado por 11 pessoas, que, juntamente com o Reitor, tinha papel admistrativo e cerimonial.
O terceiro órgão importante – e, de fato, o que tinha maior poder – era o Senado. Ele era formado por 45 pessoas com mais de 40 anos, também eleitas anualmente pelo Grande Conselho.
Uma moderna cidade medieval
Dubrovnik era uma cidade medieval bastante desenvolvida.
O Arquivo Municipal ainda preserva o Estatuto da Cidade publicado em 1272 e o Estatuto da Alfândega, de 1277.
Sua primeira farmácia, em funcionamento até hoje, foi estabelecida em 1317 e é uma das mais antigas da Europa.
Para visitá-la é só entrar no corredor que leva até o Monastério Franciscano. Dentro do monastério tem um museu e uma biblioteca, que tem vários manuscritos antigos.
Em 1436 a cidade já contava com um sistema de esgotos e, alguns anos depois, foi construída na entrada da cidade a Fonte Onófrio, de que já falei antes.
Todos que chegavam na cidade eram obrigados a lavar as mãos nessa fonte antes de prosseguir. Era uma medida de higiene, rara naqueles tempos, para combater as pestes (que mataram milhares de pessoas na Idade Média).
Declínio
Nada parecia ser capaz de afetar a estabilidade da República de Ragusa. Até que dois fatores externos levaram ao declínio da cidade.
Da natureza, vieram os terremotos. Três. O último deles, em 1667, foi catastrófico e destruiu grande parte da cidade.
Enquanto isso, avanços na navegação levaram à descoberta da América, que provocou a mudança das principais rotas comerciais do Mediterrâneo para o Atlântico. Isso provocou uma drástica redução na importância comercial e política da cidade.
Ainda assim, a República de Ragusa conseguiu manter sua autonomia até a chegada das tropas de Napoleão, em 1808.
Após sua derrota, Dubrovnik foi incorporada ao Império Austríaco e, posteriormente, passou a ser parte de um novo país chamado Iugoslávia.
História recente: os ataques de 1991
A Iugoslávia dissolveu-se na década de 1990 e, durante esse processo, a cidade antiga de Dubrovnik, já então considerada Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO, foi sitiada e bombardeada.
Os estragos na cidade foram gigantes. Dizem que cerca de 80% dos telhados da cidade antiga foram destruidos.
Ainda há marcas de bala em vários prédios da cidade.
Lendas e Game of Thrones
Miho Pracat
Dentro do palacio do reitor existe apenas uma estátua. É um busto de um plebeu rico, que deixou toda sua fortuna para a República.
Miho é considerado um exemplo de persistência, e é nele que a população de Dubrovnik até hoje ainda fala quando busca inspiração para perseguir seus objetivos.

Contam que ele nasceu pobre e conseguiu financiamento para construir um navio. Na primeira viagem, o navio foi destruído em uma tempestedade.
Miho conseguiu um novo financiamento e perdeu o navio de novo.
Mas, inspirado por uma lagartixa, que ele viu cair da parede duas vezes antes de alcançar o topo, ele tentou de novo.
Conseguiu novo empréstimo, construiu um terceiro navio e, dessa vez, tudo deu certo. Com os lucros de sua empreitada, pagou as dívidas e conseguiu aumentar sua renda até tornar-se um dos homens mais ricos de Ragusa.
São Brás (Saint Blaise), o padroeiro da cidade
Conta a lenda que, em 3 de fevereiro de 971, navios venezianos pararam no porto. Os marinheiros foram autorizados a entrar na cidade para obter alimento e água para continuarem a viagem. Mas, também, observaram a defesa de Dubrovnik, o número de soldados, a quantidade de armas.
Naquela mesma noite, o pároco da cidade foi até a igreja e encontrou um pequeno exército, liderado por um senhor grisalho. Ele pediu ao pároco que avisasse aos líderes da cidade que os venezianos estavam prestes a atacar Dubrovnik.
Ele mesmo já havia, com seu pequeno exército, expulsado os venezianos por várias noites seguidas. Quando perguntado sobre seu nome, ele respondeu que era Vlaho (Brás).
A população de Dubrovnik começou a preparar-se para a defesa. Tochas foram acendidas por toda cidade. Os venezianos, percebendo que haviam sido descobertos, desistiram do ataque.
Foi assim que São Brás, um santo armênio, tornou-se padroeiro de Dubrovnik.
Hoje podem ser vistas estátuas de São Brás por toda a cidade. E, na igreja dedicada ao santo, ainda está uma estatua original do século 15, na qual ele segura um modelo da cidade, como ela era antes do terremoto de 1667.
Desde aquele tempo, acontecem festividades na cidade no dia 3 de fevereiro. Parte da tradição consiste em colocar grinaldas de folhas de louro nas portas.
Algumas pessoas deixam as grinaldas na porta até as festividades do ano seguinte.
Game of Thrones
Um dos pontos mais visitados da cidade é a Escadaria Jesuíta.
Ela é uma escadaria bonita, construída em 1738, mas o principal motivo pelo qual ela é tão popular é o fato de ter sido cenário de uma das cenas mais marcantes de Games of Thrones.
Os fãs da série referem-se à escada como “The Walk of Shame” (a caminhada da vergonha).
Se você é um deles e quer saber tudo sobre os locais que aparecem na série, leia esse post do blog Movie Places (em português) ou esse do blog WelcomePickUps (em inglês).
Dicas Práticas
Áudio Guide
Na minha opinião, o melhor jeito de conhecer mais detalhes da história e arquitetura da cidade é com um áudio-guide. Você pode alugar um no centro de informações turísticas dentro dos muros, pertinho do Portão Pile.
Ele está disponível em vários idiomas, pode ser pego no começo da manhã e devolvido no fim do dia, e te dá a liberdade de ouvir informações apenas sobre os lugares que você tiver interesse, no seu ritmo.
Quando ir
Dubrovnik recebe muitos turistas e é difícil circular pela cidade nos meses de férias de verão (julho e agosto). Especialmente porque, desde 1950, a cidade tem nessa época um Festival que dura 45 dias, durante os quais existem vários espetáculos de teatro, dança e música.
Eu estive na cidade em maio e já estava lotada. Os melhores horários para circular eram antes das 9h e depois das 21h.
Idioma e Dinheiro
Embora o idioma do país seja o croata, Dubrovnik é uma cidade bastante internacional, em que é possível falar inglês em todos os lugares e onde há internet gratuita disponível em toda parte. Cartões de créditos também são super bem aceitos.
Em relação a preços, falam que a Croácia é um país barato. Estando na cidade antiga de Dubronik, esqueça! Os preços são para turista e você vai pagar em restaurantes e cafés o mesmo que pagaria em Paris ou Amsterdam.
Já se sair da cidade murada, vai encontrar preços bem mais acessíveis. Isso vale também para alojamento.
Comer e beber
O prato típico local é ostra. Elas são colhidas perto da cidade e servidas sempre frescas.
A Croácia produz muitos vinhos e em vários bares da cidade é possível fazer uma degustação.
Eu provei vinho das uvas Posip, Malvasija e GRK. Esse post do blog Total Croatia Wine fala desses e outros tipos de uvas produzidos no país.
A rua que concentra a maior quantidade de restaurantes é a Prijeka, paralela à rua principal (Stradun).
A rua termina na pequena Igreja de São Nicolau (Church of Saint Nicholas), construída no século XI e um dos prédios mais antigos da cidade.

Diversão
Música, tem para todos os gostos.
É possível assistir a um concerto de música clássica na Igreja de São Salvador ou no Mosteiro Franciscano; ou ir naquele clube de música eletrônica de que falei antes.
Outra opção interessante, além do bar da praia Banje, é o Cave Bar More, no meio das rochas.
Hospedagem e como se movimentar
Sempre que posso, fico hospedada dentro dos muros das cidades medievais.
Com Dubrovnik fiz o mesmo (adorei meu apartamento), mas não recomendo para todo mundo: carros não entram na cidade antiga, então é preciso carregar as malas dos portões da cidade até o lugar onde você for ficar.
Além disso, os hotéis e prédios da cidade antiga, em geral, não tem elevador.
Para simplificar o acesso, pagar menos e ainda ficar perto da cidade antiga, uma boa opção é ficar em Ploce ou Pile, bairros que estão fora dos muros, mas grudadinhos neles (do lado de cada um dos portões de mesmo nome).
Mas fique atento, pois ficam próximo ao Monte Srd. Você corre o risco de ter que subir ladeiras e/ou escadas.
Outra opção é ficar em Babin Kuk, uma região mais afastada, onde tem vários resorts. É uma opção interessante para quem quer hospedar-se na praia.

Os principais bairros residenciais são Gruz e Lapad. Lapad fica no caminho entre a cidade antiga e Babin Kuk. Em Gruz ficam a rodoviária e o porto atual, de onde saem os barcos para as ilhas.
Esse é o mapa das linhas de ônibus urbano:
Para ir do aeroporto até a cidade antiga ou a rodoviária, você pode pegar um shuttle, que foi o que fiz, ou um táxi.
Para quem fica em outras regiões: trocar de ônibus na cidade antiga é meio contramão para quem está com mala, pois o shuttle que vem do aeroporto para em uma entrada (Portão Ploce) e os ônibus urbanos param na outra (Portão Pile). A caminhada entre elas é de cerca de 700 metros.
Para quem se hospedar em Babin Kuk: tem uma linha que faz o trajeto até a cidade antiga em cerca de 25 minutos.
Além da cidade de Dubrovnik: Condado
Dubrovnik é uma das 5 cidades do Condado de Dubrovnik, um dos 20 condados que formam a Croácia.
Na divisão administrativa croata, cidades são centros urbanos com mais de dez mil habitantes. As outras 4 nesse condado são Korcula, Metrovic, Opuzen e Ploce.
Além das cidades, o Condado de Dubrovnik tem 17 municipalidades, que são agrupamentos de vários pequenos centros urbanos.
As principais municipalidades são Dubrovacko Primorje (Dubrovnik Litoral), Konavle (cuja capital é a pequena cidade medieval Cavtat), Lumbarda e Vela Luka (na ilha Korcula), Mljet e Orebic.
Para saber mais
No post Conheça a Croácia, o país das mil ilhas eu escrevi um pouco sobre cada região do país e o que tem pra ver e fazer em cada uma deles.
Para quem tem curiosidade sobre os outros países daPenínsula Balcânica, recomendo a leitura de Viagem pelos Balcãs, onde conto um pouco sobre cada um dos países que formam a região.
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