Greenwich, que hoje é um dos bairros de Londres, passou a ser importante no século XVI, quando um palácio construído lá passou a ser residência principal da família real.
Foi lá que nasceram o rei Henrique VIII e a rainha Elizabeth I, considerada um dos mais importantes monarcas da Inglaterra.
E foram eles que estimularam o desenvolvimento das navegações britânicas, fazendo dessa região, desde então, um pólo naval.
O conjunto histórico é tão representativo que, sob o nome de Greenwich Marítimo (Greenwich Maritime), passou a ser considerado Patrimônio Histórico da Humanidade.
Ele inclui o Parque Real, os Museus Reais de Greenwich, o antigo palácio (que depois foi Hospital Real e Colégio Naval, e hoje é um dos campi da Universidade de Greenwich) e o centro histórico da cidade, incluindo o mercado e o pier.
Uma das consequências de sua importância para as explorações e o comércio marítimo foi a instalação do Observatório Real na mesma área.
Ele foi construído para um fim específico: resolver o problema da longitude, que permitiria aos navegadores localizarem-se melhor no mar.
O problema foi resolvido no século XVIII e, no século XIX, ficou estabelecido que o meridiano que passa por Greenwich seria considerado o primeiro, marcando a longitude 0° 0′ 0″.
E é por isso que o horário mundial é baseado no dessa região e chamado mundialmente de GMT (Greenwich Mean Time).
Além de poder pisar nessa linha, quem vai a Greenwich também tem uma vista fantástica para a cidade de Londres e pode curtir o centro e o mercado históricos da cidade.
É disso tudo e sobre como chegar lá que nós vamos falar nesse post.
Rumo a Greenwich, com parada em Canary Wharf
No caminho para Greenwich fica Canary Wharf, o “novo” distrito financeiro de Londres. Resolvi dar uma paradinha.

Canary Wharf fica na Isle of Dogs, que não é uma ilha, mas sim uma península cercada pelo Tâmisa. No começo do século XIX, com o crescimento da cidade, era preciso mais espaço para a construção de docas, e elas começaram a ser instaladas ali.
Isso promoveu o desenvolvimento da indústria naval na região e, em seguida, outros tipos de indústria, como química e de processamento de alimentos. Ao mesmo tempo, empregados dessas indústrias mudavam-se para a área, dando início a uma zona residencial.
Na década de 1970 várias empresas abandonaram a região e, com o fechamento das docas na década de 1980, a península foi bastante impactada.
Mas isso mudaria com o início de um gigantesco projeto de revitalização, iniciado em 1988, que resultou na construção de prédios comerciais e residenciais de luxo, formando um novo distrito: Canary Wharf.
A partir de 1991, grupos financeiros começaram a mover suas sedes para a região. Trinta anos depois, 120 mil pessoas trabalham no distrito.

Um dos destaques arquitetônicos é o One Canada Square, prédio que foi o mais alto do Reino Unido entre 1990 e 2010 (quando foi superado pelo Shard, pertinho da London Bridge).
Se você resolver dar uma paradinha em Canary Wharf, pode explorar os restaurantes e lojas da região. Planeje seu passeio aqui.
Greenwich Market
Para ir de Canary Wharf para Greenwich eu usei o DLR, um dos melhores meios de transporte para percorrer longas distâncias em Londres. Ele é um trem que liga um dos aeroportos, o London City Airport, à área central da cidade (estações de metrô Tower Gateway e Bank), com várias paradas no caminho.
Dessa vez eu desci na estação Cutty Sark, bem no centro histórico de Greenwich, do ladinho do simpático mercado de mesmo nome.

Ele está em funcionamento desde 1737 e é uma das atrações do bairro.
Palácio de Greenwich
Em 1447, uma mansão que já existia em Greenwich desde o século XIII, foi transferida para a família real e passou a ser chamada de Palácio dos Prazeres (Palace of Placentia).
Foi no século XV que esse palácio passou a ter mais importância. O rei Henrique VII (1457 – 1509) teve seu filho lá, e este, Henrique VIII, fez desse palácio sua residência principal.
Lembrando um pouquinho da história da Inglaterra, Henrique VIII é aquele que teve 6 esposas e que, para conseguir separar-se da primeira, rompeu com a Igreja Católica e criou a Igreja Anglicana (da Inglaterra), definindo a si mesmo como seu líder.
Ele também é o rei que aparece no filme “A Outra” (The Other Boleyn Girl), estrelado por Natalie Portman e Scarlett Johansson.
A história é real. Henrique VIII, durante seu primeiro casamento (com Catarina de Aragão), era amante de uma Bolena, a Maria. Mas foi sua irmã, “a outra Bolena”, que conseguiu seduzir o rei, levando-o ao rompimento com a Igreja Católica, que não permitia seu divórcio da primeira esposa.
Mas o casamento com Ana não durou muito tempo: apenas três anos depois, tendo falhado na missão de dar um herdeiro ao rei, Ana foi condenada à morte.
Dez dias depois, o rei casava-se com sua nova amante, Jane Seymour.
Mas, dos três filhos de Henrique VIII que governariam a Inglaterra, duas eram mulheres: Maria I, filha do primeiro casamento, e Elizabeth I, filha de Ana.
E Elizabeth, que também nasceu no Palácio de Greenwich e que governou o país de 1558 a 1603, é considerada um dos mais importantes monarcas da Inglaterra. Para entender o por quê, confira essa linha do tempo da BBC.
Andando por Greenwich, repare no carvalho da rainha Elizabeth, uma árvore de 800 anos, sob a qual ela teria o hábito de relaxar.
E se você já leu meu post sobre a história da Escócia, mais uma fofoca da realeza britânica: foi desse palácio que Elizabeth I assinou a condenação à morte de sua prima Mary, a rainha dos escoceses.
A mansão continuou sendo a principal residência real até a guerra civil britâniica, na década de 1640. Quando ela acabou, 20 anos depois, o rei Charles II mandou reconstruir o palácio, que ficara abandonado.
Mas apenas uma parte dele foi construída, porque seus sucessores perderam o interesse na região, passando a dar mais importância para os palácios Kensington e Hampton Court.
A parte que foi construída foi incorporada ao Hospital Naval, que mais tarde se tornaria o Colégio Real Naval e que, hoje, é parte do prédio onde funcionam a Universidade de Greenwich e o Museu Real.
A única construção do Palácio dos Prazeres que existe até hoje em sua forma original é Casa da Rainha (Queen’s House), do século XVII.
Museus Reais de Greenwich
Eles são 4: a Casa da Rainha, o Museu Marítimo Nacional, o Observatório Real e o Cutty Sark.
Casa da Rainha
Esse prédio foi construído por James I, aquele rei de quem já falei no post sobre a história da Escócia, para sua esposa, Ana da Dinamarca.
O arquiteto foi Inigo Jones, que havia passado um tempo na Itália estudando arquitetura clássica. Esse prédio foi o primeiro construído nesse estilo na Inglaterra.
Ana morreu antes de o prédio ficar pronto, mas sua nora continuou a construção e começou a trazer obras de arte para a casa.
Nos séculos seguintes, com o afastamento da realeza de Greenwich, ela passou a ser ocupada por convidados – de artistas a embaixadores, passando por noivas e amantes da família real.
Os destaques da casa são sua escada-tulipa e o quadro “The Armada Portrait of Elizabeth I”.
A escada, também a primeira desse tipo do país, é popular no Instagram.

O quadro comemora um dos fatos históricos mais importantes do país: a fracassada tentativa de invasão da Inglaterra pela Espanha em 1588 com sua “Invencível Armada”, que aconteceu durante o reinado de Elizabeth I.
Pra relembrar esse evento, confira esse post curtinho do site Info Escola.
Museu Marítimo de Greenwich
Greenwich tem um papel importante na história das navegações britânicas. Henrique VIII, em 1513, fundou um estaleiro na região (Deptford Dockyard), e, por 4 séculos, foi lá que os navios de Londres foram construídos.
Era de lá, também, que eles partiam para suas jornadas: em 1577, por exemplo, foi de lá que o navio Golden Hinde começou sua volta ao mundo. E, um século depois, foi de lá que Thomas Cook iniciou sua terceira viagem de exploração do oceano Pacífico.
Com o passar do tempo, outras instituições ligadas à exploração e ao comércio marítimo foram instaladas na região, como o Observatório Real (1675) e o Hospital Real Naval (a partir de 1692).
Também foi em Greenwich que o maior herói da marinha britânica, almirante Nelson, foi velado após sua vitória e morte na Batalha de Trafalgar (1805).
Ele é até hoje o maior herói naval da história do Reino Unido e há vários monumentos em sua homenagem pelo país.
Foi essa ligação com o mar que fez com que o conjunto de prédios históricos da região recebesse o nome de Greenwich Marítimo (Maritime Greenwich) e, sob esse nome, fosse reconhecido como Patrimônio Histórico da Humanidade.
Sendo assim, é natural que o principal museu marítimo do país tenha sido instalado lá. Inaugurado em 1937, ele é a maior coleção de artefatos marítimos do mundo, com mais de 2 milhões de items.
Entre os artigos em exposição, destacam-se modelos de navios, planos de viagem, mapas, globos, as barcas usadas pela realeza para navegar pelo Tâmisa e instrumentos de navegação, astronomia e medição de horário.
O almirante Nelson é um dos destaques do museu. O casaco que ele estava usando quando foi mortalmente ferido na batalha de Trafalgar, ainda com o furo da bala que o atingiu, está em exposição.
E, na frente do prédio, há uma escultura homenageando seu navio, o HMS Victory. O nome da escultura é “Navio de Nelson em uma Garrafa” (Nelson’s Ship in a Bottle) e foi criada pelo artista anglo-nigeriano Yinka Shonibare.

Falando em arte, outro destaque são as pinturas sobre temas marítimos, entre as quais a mais importante é o quadro A Batalha de Trafalgar, pintado por JMW Turner em 1824.
A biblioteca do museu tem mais de 100 mil livros, alguns publicados há mais de 500 anos, e é o principal centro mundial de pesquisa de história da navegação.
A entrada ao museu é gratuita (exceto por algumas exposições), mas, mesmo assim, é necessário fazer reserva com antecedência no site do museu.
Observatório Real
Ele foi a primeira instituição científica criada pelo governo britânico, em 1675, com um fim bem específico: encontrar uma maneira de medir a longitude no mar.
O problema da longitude
Naquela época, vários países europeus competiam na exploração marítima. E para chegar mais rápido ao destino era necessário saber como localizar-se no oceano.
Medir a latitute, ou seja, a posição entre o norte e o sul, é algo que os navegadores conheciam desde o tempo dos fenícios (600 A.C.). Mas longitude, que é a distância entre o leste e o oeste, ainda era uma desafio dois mil anos depois.
Em 1530, Gemma Frisius, um holandês, encontrou a solução para o problema: um relógio. Se um relógio fosse levado na viagem, quando o barco chegasse ao seu destino, seu horário seria comparado ao horário local: a diferença no tempo indicaria a distância do local de partida e, logo, a longitude.
O problema é que os relógios daquela época não eram acurados o suficiente. E o problema continuou sem solução por mais dois séculos.
Em 1674, o rei Charles II criou uma comissão de astrônomos, navegadores e cartógrafos para tentar solucionar o problema. No ano seguinte, eles recomendaram a fundação de um observatório astronômico. Essa é a origem do Observatório Real de Greenwich.
O local escolhido foi um antigo castelo existente em uma colina no Parque Real. O novo prédio construído ali foi chamado de Casa Flamsteed (Flamsteed House), nome do primeiro astrônomo real.

Mas, em 1714, o problema da longitude continuava sem solução. Nesse ano, o goveno inglês decidiu dar um prêmio de 20 mil libras (1,5 milhão de libras em valor de hoje) a quem conseguisse determinar a longitude no mar com um erro máximo de meio grau, o que corresponde a 2 minutos.
Foi um relojoeiro amador, John Harrison, quem conseguiu fazer um relógio com erro de apenas 1 segundo por mês, mais acurado do que qualquer outro relógio da época. Agora só era necessário fazer um relógio portátil com erro máximo de 3 segundos por dia para conseguir ganhar o prêmio. O ano era 1730.
Ele passou os 30 anos seguintes trabalhando no relógio até que sua quarta criação, o relógio marítimo H4, foi testado e funcionou em uma viagem-teste para a Jamaica (se você está curioso para saber que tanto ele fez nesses 30 anos, clique aqui).
O prêmio demorou mais um pouco a chegar, pois a comissão responsável achou que o teste não era suficiente e quis comparar o relógio H4 com outras duas maneiras de medir longitude desenvolvidas nos anos anteriores: o uso de distâncias lunares e dos satélites de Júpiter.
Em novas viagens, agora para Barbados, venceu o relógio H4. Harrison entrou na história como a pessoa que resolveu o problema da longitude.
O primeiro meridiano do mundo: como medimos o tempo
No final do século XVIII, com a invenção de Harrison, já era possível saber qual era a localização leste-oeste de qualquer ponto do planeta.
Já a medição do tempo era imprecisa. Cada país, às vezes cidade, definia sua própria referência para determinação de horário.
Isso passou a ser um problema sério com a expansão das redes ferroviárias, especialmente nos Estados Unidos, onde, até 1883, cada cidade adotava seu próprio horário. Imagina a dificuldade para os passageiros de trem estarem na plataforma das diferentes cidades na hora certa!
Nesse ano foram determinados 4 fusos-horários para o país, finalmente estabelendo um padrão claro, que valia para todos. Eles usaram como referência o meridiano que passa por Greenwich.
A expansão da rede de comunicações era outro fator que exigia que houvesse um padrão universal de horário. E, por isso, no ano seguinte, representantes de 25 países reuniram-se para definir qual seria o primeiro meridiano, aquele que valeria como longitude 0° 0′ 0″.
O escolhido foi o meridiano de Greenwich, por uma razão óbvia: mais de 70% do comércio mundial era feito por países que já usavam esse meridiano como referência.
Só quem não gostou foram os franceses, que se abstiveram na votação e continuram usando o meridiano que passa pelo Observatório de Paris como primeiro meridiano até 1914.
Enfim, a partir dessa convenção, o meridiano que passa pelo Observatório Real passou a ser a referência mundial para horários ou o que conhecemos como horário GMT (Greenwich Meridian Time, que significa horário do meridiano de Greenwich).
Cada fuso horário à leste dessa linha tem uma hora a mais (GMT +1, GMT +2, etc), e cada fuso horário à oeste tem uma hora a menos (GMT -1, GMT -2, etc).
Eu fui até essa linha e tirei uma foto com um pé no leste e um pé no oeste do mundo 🙂

Curiosamente, ela é hoje apenas uma linha histórica. A tecnologia possibilitou que, por meio do uso de satélites e outros equipamentos, se definisse um meridiano zero mais preciso, chamado de Meridiano Internacional de Referência. Ele passa a 102 metros do original.
De observatório a museu
Em 1953 foi necessário transferir o Observatório Real para outra região, pois a expansão e poluição de Londres estava impactando a qualidade das pesquisas astronômicas.
O prédio original, a Casa Flamsteed, foi aberta ao público em 1960. Desde então foram construídos novos prédios, que hoje abrigam exposições e centros educativos. Também foi instalado um planetário, que é o único da cidade.
Outro destaque do observatório é o relógio Shepherd, que foi o primeiro a mostrar o horário exato do meridiano de Greenwhich ao público e ao resto do mundo: a partir de 1866, seu horário começou a ser enviado por cabo submarino para os Estados Unidos.
Eu acabei não entrando no Observatório porque achei caro.
Um monte de gente entra só para tirar a foto com um pé de cada lado da linha, que passa no pátio do prédio.

Mas, procurando direitinho, você encontra fora da área paga uma parte da linha. Foi lá que tirei minha foto que coloquei um pouco mais em cima 😉
Cutty Sark, um dos veleiros de chá mais velozes do mundo
No pier de Greenwich você pode visitar o barco Cutty Sark, construído em 1868, e único do seu tipo que resistiu até os dias de hoje.
Até o século XIX, todos os barcos eram movidos a vela. Em meados do século, quando aumentava a competição na comercialização do chá, que era trazido da China, os norteamericanos criaram o clipper, um veleiro com design especial para atingir grandes velocidades.
Logo os britânicos passaram a produzir clippers também, e o Cutty Sark foi um deles. Mas a vida útil como navio de transporte de chá não foi longa, pois poucos anos depois, os barcos a vapor passaram a dominar o mercado. A última viagem do Cutty Sark com chá chinês foi em 1877.
Depois disso, o barco foi usado para transportar outras cargas, primeiro por proprietários britânicos e, depois, por proprietários portugueses (período durante o qual foi rebatizado como Ferreira).
Em 1922, o casal de britânicos Wilfred e Catharine Dowman compraram o veleiro, com intenção de restaurá-lo e transformá-lo em barco de treinamento da Marinha Mercante (Merchant Marine) e da Marinha Real (Royal Navy). Além desse uso, o barco, já considerado artigo histórico, também foi aberto para visitas.
Quando Wilfred faleceu, Catharine doou o navio para uma escola de treinamento náutico. Ele foi usado até 1950, quando foi substituído por um novo veleiro de treinamento.
Para garantir a preservação do barco, em 1951, o diretor do Museu Marítimo Nacional formou a Sociedade Cutty Sark, com o apoio do príncipe Philip, que já era casado com Elizabeth, que logo se tornaria rainha da Inglaterra.
Em 1954 o barco foi levado para Greenwich e, três anos depois, transformado em museu e aberto para visitas. Desde então, mais de 15 milhões de pessoas já entraram no veleiro. Para ter uma ideia de como é a visita, clique aqui.
Dicas para visitar Greenwich
Chegando lá
Eu fui duas vezes à Greenwich.
Na primeira, eu tentei ir a pé, já que o Google estava me dizendo que era apenas uma hora e meia de caminhada a partir da Ponte de Londres.
Mas, pela metade do caminho, a rua virou estrada e acabei desistindo da ideia e pegando o metrô até a próxima conexão com o DLR, que é o único trem que para nessa área da cidade da qual estamos falando.
Na segunda vez eu fui de barco. Londres tem uma linha de transporte público pelo Tâmisa, o River Bus.
O passeio é uma delícia e a gente passa por vários pontos turísticos, como a Torre de Londres, a Ponte da Torre (Tower Bridge) e o arranha-céu Shard (o mais alto de Londres em 2021).
Passa também pelo novo distrito financeiro Canary Wharf, do qual falei antes.
Torre de Londres Canary Wharf Ponte da Torre e arranha-céu Shard
O único problema é que o barco atrai muitos turistas e, por isso, dependendo do horário e da estação, a fila pode ser enorme.
Eu escapei dela pegando um dos primeiros barcos da manhã e em uma das primeiras estações, a Bank Pier. Para ver um mapa das estações e/ou comprar seu ticket com antecedência, clique aqui. Eu paguei preço cheio e, entre as estações que eu estava, Bank e Greenwich, saiu 17 euros (ida e volta).

Na minha opinião valeu muito a pena.
Em Greenwich
Esse mapa indica os principais pontos de interesse da cidade, incluindo o mercado, o parque e os 4 museus.
Se você está planejando passar o dia lá, uma opção interessante para uma parada é a Old Brewery, um restaurante super simpático, mas que fica lotado. Vale a pena reservar uma mesa com antecedência, clicando aqui.
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