A ilha de Mallorca é um dos principais destinos turísticos da Europa: em 2018 ela foi visitada por 13 milhões de pessoas, sendo a maioria alemães e britânicos em busca de sol e mar.

Mas Mallorca também é um destino interessantíssimo para quem gosta de história e arquitetura.
Lá podem ser vistas ruínas pré-históricas, cidades romanas, castelos árabes, mosteiros medievais e mansões modernistas.
Descubra mais sobre isso conhecendo a história da ilha.
Pré-história
Os primeiros humanos chegaram a Mallorca há cerca de 9 mil anos atrás. Não se sabe sua origem, mas sabemos que essa primeira sociedade, a única a habitar a região por cerca de 6 mil anos, era bastante primitiva.
Deles restaram em Mallorca apenas vestígios de monumentos funerários de pedra, que podem ser vistos em Aigua Dolça e Son Bauló d’Alt.
Em 1.200 A.C. aconteceu uma mudança importante na ilha. Chegaram novos habitantes, provavelmente guerreiros vindos da Ásia Menor.
Eles logo ocuparam as ilhas de Mallorca e Menorca, possivelmente dizimando a população anterior.
Esse novo grupo era mais avançado e construiu torres de pedras, chamadas de talaiôts.
Muitas dessas construções ainda podem ser vistas hoje e, por isso, essa época da história das ilhas Mallorca e Menorca é chamada de período talaiótico.
Nessa fase também foram construídos monumentos funerários de pedra.
Destes, alguns foram encontrados muito bem preservados, especialmente na Necrópole de Son Real.
Acredita-se que, por essa época, havia cerca de 200 núcleos populacionais em Mallorca. E que cada um deles tinha pelo menos um talaiôt.
Ruínas dessas primeiras vilas podem ser vistas em Capocorb Vell, no sul (a 30 quilômetros de Palma) e em Ses Paises, no nordeste da ilha (no município de Arta).
Aparentemente essa população viveu apenas em Mallorca e Menorca, pois não exite nenhum vestígio dessa cultura nas outras Ilhas Baleares (Ibiza e Formentera).
Integração de Mallorca ao mundo mediterrâneo
Enquanto isso, não longe dali, na ilha de Ibiza, haviam estabelecido-se os fenícios, que, por muitos séculos, foram os maiores navegadores e comerciantes do mar Mediterrâneo.
Em torno do século VI A.C., os fenícios começaram a interagir com os tailaóticos de Mallorca e Menorca.
Algum tempo depois, os cartagineses também chegaram à região.
Eles não conseguiram estabelecer-se lá, mas contrataram muitos habitantes das ilhas como mercenários, pois eles eram excelente arremessadores de pedra com estilingues.
É, inclusive, da expressão cartaginesa Ba’ lé yaroh, que significa “mestres no lançamento de pedras”, que surgiu o nome Ilhas Baleares.
Romanos em Mallorca (séc II A.C. – séc IV)
Um dos motivos pelos quais os cartagineses (também chamados de púnicos) contratavam mercenários era porque eles estavam em guerra contra os romanos (nas chamadas Guerras Púnicas).
Com a vitória final dos romanos, as ilhas de Mallorca e Menorca foram ocupadas a partir do ano 123 A.C..
Os romanos fundaram duas cidades: a primeira foi Pollentia, cujas ruínas podem ser visitadas (leia aqui meu post sobre isso) e a segunda foi Palma, hoje capital das Ilhas Baleares.

Palma foi cercada por muros. Ainda é possível ver parte deles na Calle de la Almudaina, pertinho da catedral.
Provavelmente isso aconteceu em torno do śeculo IV, período de construção da basílica de Son Peteró (próxima a Manacor).
Como fizeram em outras regiões, os romanos permitiram que as populações locais continuassem em suas vilas.
Os romanos impuseram suas tradições, idioma e religião.
Mas, a essas alturas, o império já estava fragilizado. Logo os vândalos, um povo germânico, ocupariam a Península Ibérica.
Chegando à Mallorca, eles destruíram aquela primeira cidade romana, Pollentia.
Os vândalos ficaram em Mallorca apenas por um século.
Foram expulsos pelos bizantinos, dos quais já falei no post Império Bizantino: a continuação do Império Romano.
Mas, como os bizantinos não tinham recursos para ocupar as ilhas, elas logo tornaram-se um reino cristão independente. E assim foi do século VI ao século VIII.
Enquanto isso, a Península Ibérica era conquistada pelos muçulmanos.
Foi em algum momento dessa fase (sobre a qual não se sabe muito) que foi construído o castelo D’Alaró, de onde se tem uma vista espetacular para a costa, de Palma até a Baía de Alcúdia.
Muçulmanos em Mallorca (séc X – séc XIII)
Embora já tivessem controlado praticamente toda a Península Ibérica no começo do século VIII (já falamos sobre isso no post sobre a história da Andaluzia), os muçulmanos só conquistariam Mallorca no começo do século X.
A ilha passou a ser parte do Califado de Córdoba.
Palma, fundada pelos romanos, a essas alturas era a única cidade importante da ilha.
Os muçulmanos fizeram dela sua capital e passaram a chamá-la de medina Mayurka.
Eles ampliaram um palácio romano que já existia dentro dos muros (Palácio de Almudaina).

Também construíram uma mesquita, onde hoje fica a catedral.
Medina Mayurka prosperou, chegando a ter uma população de 35 mil habitantes, similar a de Barcelona e Londres na mesma época.
Foi necessário construir uma segunda muralha, bem mais ampla, que ainda pode ser vista na Plaça de la Porta del Camp.
O principal elemento arquitetônico dessa época que ainda existe na cidade são os Banhos Árabes.

O resto da ilha também desenvolveu-se. Ele foi dividido em 12 distritos, novos métodos de irrigação foram implementados, e a produção agrícola da ilha cresceu.
Uma das construções mais imponentes dessa época fora da capital é o castelo de Capdepera (do qual já falei nesse post).

Mas, em 1075, ocorreu uma mudança importante na Europa muçulmana: o fim do Califado de Córdoba.
A consequência foi a divisão do território muçulmanos em taifas (reinos muçulmanos independentes).
Esses reinos começaram a lutar entre si, e a ilha, assim como o resto da Península Ibérica, acabou sendo conquistada por diferentes povos muçulmanos: primeiro os almorávides e, depois, os almoades.
No século XIII, a pirataria havia tornado-se uma das principais atividades econômicas da ilha de Mallorca.
A Reconquista Cristã (séc XIII)
No século XIII, os reinos cristãos da Península Ibérica já haviam reconquistado boa parte do território da Península Ibérica.
Um dos reinos mais importantes era a Coroa de Aragão, governado a partir de Barcelona.
Seu rei, Jaime I, estava expandindo o comércio pelo Mediterrâneo. Os piratas muçulmanos nas Baleares eram um problema.
Para resolver isso, em 1229, esse rei, que ficaria conhecido com “Jaime, o Conquistador”, desembarcou em Mallorca.
Em pouco anos a ilha havia sido controlada.
Medina Mayurka, ainda a principal cidade da ilha, passou a ser chamada ciutat de Mallorca.
Inicialmente, os cristãos que se estabeleceram na cidade viveram dentro das muralhas previamente construídas pelos muçulmanos.
Com o passar do tempo eles foram reformando e ampliando esses muros.
Os muçulmanos que viviam na ilha foram escravizados ou obrigados a se converter à nova religião.
Já o grupo de cerca de mais de 2.000 judeus, povo que havia se estabelecido na ilha possivelmente desde sua expulsão de Jerusalém no ano 70, foi obrigado a viver em um gueto, na área onde hoje fica a rua Monte Sião (Carrer Mont-Sion).
O resto da ilha continuou dividido em distritos, que foram cedidos a aliados do rei. Esses distritos eram, basicamente, grandes fazendas com alguns pequenos núcleos urbanos.
Um desses núcleos era Alcúdia, que passou a ser chamada pelo rei de San Jaime de Guiñent.
O nome não pegou (a localidade até hoje é chamada Alcúdia), mas a população cresceu, e a vila, que se tornou centro paroquial, foi cercada por uma muralha.
A muralha é hoje atração turística. Um pedaço original do muro (séc. XIV) ainda está lá, como parte da reconstrução da muralha realizada no século XVIII.

Também foi no tempo de Jaime I que algumas localicades passaram a ser chamadas por nome que começam com “Sa” ou “Ses” (como Ses Salines), termos que significam posse de alguém.
Um personagem importante do tempo de Jaime I é Ramon Llull (1232-1316), que ainda pode virar santo.
Após entrar na corte de Jaime I, ele teve visões de Jesus, o que mudou o rumo da sua vida.
Com o apoio do rei, construiu um monastério em Miramar, no noroeste de Mallorca, escreveu tratados teológicos em catalão e árabe e teve a ousadia de pregar na frente de mesquitas na África do Norte.
Ele está enterrado em Palma, na Basílica de Sant Francesc.
Seu processo de canonização, que teve início no século XVI, foi reiniciado em 2007.
Outro importante marco religioso dessa época foi a construção de uma capela, em 1268, em um local onde teria acontecido um milagre.
Há várias versões da história: em algumas um pastor teria tido uma visão da Virgem Maria no céu, em outras um menino árabe teria encontrado uma estatueta da Virgem Maria.
O fato é que foi construída uma capela no suposto local do milagre, e ela virou local de peregrinação.
Durante os 8 séculos seguintes, milhares de pessoas já fizeram o caminho a pé até o Santuário de Lluc (próximo ao local da capela original), incluindo Antoní Gaudí, o mais famoso arquiteto espanhol.
Apogeu e declínio (séc. XIV – XVIII)
A partir da ocupação cristã, a história de Mallorca evoluiu junto com a da Catalunha.
Quando Jaime I morreu, seus territórios foram divididos entre seus dois filhos.
O Reino de Mallorca ficou com Jaime II, que foi quem construiu o atual Mosteiro de Valldemossa, que, no começo, era um palácio.
A charmosa vila de Petra também foi construída nessa época.
A segunda residência dos reis de Mallorca, entre 1309 e 1349, ficava em Sineu, no centro da ilha. Ao seu redor começou a ser realizada uma feira, que até hoje acontece, nas quartas-feiras, e é considerada a mais antiga da ilha.
O antigo palácio de Sineu foi doado à Ordem da Imaculada Conceição no século XVI e transformado em convento.
Indo até lá, você pode experimentar os doces produzidos pelas freiras e vendidos no local.
Os herdeiros de Jaime I disputaram o Reino de Mallorca até 1349, quando ele foi, finalmente, incorporado à Coroa de Aragão, com sede em Barcelona.
O palácio de Valldemossa, desnecessário já que não havia mais uma família real na ilha, foi cedido a monges da Ordem dos Cartuxos.
Assim como Barcelona, Mallorca prosperou nos séculos XIV e XV, graças ao comércio no Mediterrâneo.
A Bolsa de Mercadorias da época, Sa Llotja, era um mercado agitado.
O prédio gótico, construído no século XV, abre ao público ocasionalmente, quando há alguma exposição.
Mas não se engane: quando eu digo que “Mallorca prosperou”, estamos falando dos proprietários de terra e dos comerciantes.
Enquanto isso, a maioria da população sofria com uma semi-escravidão, fome e vários surtos de peste.
As coisas pioraram a partir do século XVI, com o crescimento do poder dos turcos no Mediterrâneo e a redução da importância desse mar para os europeus em função da abertura de rotas comerciais no Atlântico.
Mallorca, junto com a Catalunha, declinou.
Além disso, as ilhas começaram a ser atacadas por piratas do norte da África, o que forçou a construção de vários fortes.
Foi por essa época que viveu Catalina Thomás, canonizada pelo Papa Pio XI em 1930.
Na casa onde a santa teria nascido, em Valdemossa (Carrer de la Rectoria, do lado da igreja de Sant Bartolomeu), existe uma pequena capela e uma cópia da declaração de sua beatificação.
Quem visita Valdemossa vai reparar que a maioria das casas tem um azulejo colorido no qual está escrito “Santa Catalina Thomàs, pregau per nosaltres”.
Outra homenagem à santa é um desfile que acontece todo ano, no dia 28 de julho.
Finalmente, no século XVIII, Mallorca, junto com a Catalunha, perdeu sua autonomia em função da centralização do poder em Madri, após a Guerra de Sucessão Espanhola.
A situação de Mallorca só voltaria a melhorar na segunda metade do século XIX.
Um dos reflexos da prosperidade foi a construção de prédios modernistas. Gaudí participou da restauração da catedral de Mallorca.
Outro grande arquiteto da Art Noveau espanhola, Lluís Domènech i Montaner, também deixou sua marca em Palma.
Ele foi o responsável pela construção do Gran Hotel, hoje um centro cultural.
Se você quer saber mais sobre arquitetura modernista em Palma, veja esse roteiro por dez prédios no centro da cidade, publicado no blog El Discreto Encanto de Viajar.
Prédios modernistas também podem ser vistos em Sóller, no norte da ilha (próximo a Valldemossa).
Entre eles, destaca-se Can Prunera, criado por Joan Rubid, que foi discípulo de Antoni Gaudí.
Turismo (séc XIX aos dias de hoje)
Primórdios
Em 1837, entrou em operação uma rota regular de navio a vapor entre Barcelona e Mallorca.
Entre seus primeiros passageiros estava o compositor polonês Frédéric Chopin com sua namorada, a escritora francesa George Sand.
Lembra do palácio de Valldemossa, que havia sido convertido em mosteiro no século XIV? Os monges ficaram lá até 1835, quando o governo espanhol vendeu a propriedade.
O prédio, que havia sido ampliado no século XVIII, foi dividido em várias casas menores. E foi em uma delas que Chopin e Sand passaram o inverno de 1838-39.
Embora não tenha sido uma estadia muito agradável (pelo menos é o que ela descreve no livro Um Inverno em Mallorca), os maiorquinos do século XX aproveitaram a presença dos famosos do século XIX para transformar o local em atração turística.
O mosteiro, hoje aberto ao público, sedia uma vez por ano o Festival Chopin de Música Clássica.
Em 1867, chegou à Mallorca pela primeira vez outro estrangeiro que ajudaria a promover a ilha: o arquiduque italiano Ludwig Salvatore, primo do imperador austríaco Franz Joseph, casado com a famosa Sissi (a princesa Daiana da época).
Ludwig, que mais tarde seria reconhecido como membro honorário da prestigiada Sociedade Real Geográfica Britânica (Royal Geographic Society), apaixonou-se por Mallorca, comprou Miramar (aquele mosteiro fundado por Ramon Llulle no século XIII), várias outras propriedades entre Valldemosa e Déia e fez dessa região sua base principal.
Entre suas propriedades estão Son Marroig, hoje um museu dedicado ao arquiduque e onde todos os anos acontece o Festival Internacional de Déia, e a deslumbrante finca S’Estaca, que atualmente pertence ao ator Michael Douglas.
De Son Marroig, você pode fazer uma trilha de uma hora até a península Sa Foradada, onde tem um restaurante (também acessível de barco, a partir de Port de Sóller). Dizem que o por do sol é deslumbrante e explica por que Ludwig se apaixonou pela região.
Em S’Estaca, o arquiduque, que nunca se casou, viveu um grande amor: lá ele morou muitos anos na companhia de Catalina Homar, filha de um carpinteiro.
Em suas viagens pelo mundo inteiro, ele exaltava Mallorca, para onde sempre voltava. Lá ele foi visitado por muitos membros da realeza europeia (incluindo a Sissi) e outros figurões de sua época.
Autor de vários livros, entre os quais o mais famoso é As Baleares, ele expressou seu amor pelas ilhas de tantas maneiras que, em 1877, ganhou o título de “Filho Adotivo das Ilhas Baleares”.
Por essa época foi construída a primeira estrada de ferro da ilha, ligando Palma a Inca.
O turismo, muito lentamente, começava a desenvolver-se na ilha, apesar do difícil acesso ao mundo externo (e, até mesmo, entre diferentes regiões da ilha).
Para você ter uma ideia, até 1912, quando foram construídos os trilhos ligando Palma a Sóller, era mais fácil para os habitantes de Sóller irem de barco até Marselha (França) do que chegar a Palma pelas estradas da ilha.
Agora você pode fazer a viagem de trem de Palma a Sóller em pouco mais de uma hora.
Turismo de massa
Uma grande mudança aconteceu a partir de 1950, quando chegou à ilha o primeiro vôo fretado.
Os turistas simplesmente invadiram Palma.
Cinco anos depois já havia 12 hotéis no centro e alguns outros ao sul, em direção a Cala Mallor.
Em 1960, visitaram Mallorca cerca de 500 mil turistas.
A partir dessa década, Mallorca – e as Baleares – esteve no centro da política estatal de promoção do turismo litorâneo na Espanha.
Também, com praias deslumbrantes como essas, como ser de outro jeito?
Cala Gat Caló des Borgits Cala Mesquida Parque de Mondragó
Foram construídos enormes resorts, muitas estradas e uma imensa estrutura de apoio, incluindo centros comerciais e parques temáticos.
Antigas tradições, como a peregrinação ao Santuário de Lluc, foram transformadas em grandes eventos.
E esses são apenas alguns exemplos das muitas iniciativas turísticas das últimas 6 décadas.
O sucesso é inegável: em 2018, o número de turistas por ano havia saltado para mais de 13 milhões de pessoas!
Por um futuro sustentánvel
Se, por um lado, esse crescimento absurdo do turismo de temporada promoveu a economia local, por outro causou muitos desequilíbrios.
Primeiro, foi a destruição do patrimônio natural, com a construção desenfreada de prédios e estradas na região litorânea.
Depois, um constante risco econômico, já que uma temporada ruim era suficiente para desestruturar a economia frágil da ilha, completamente dependente dos visitantes nos poucos meses de verão.
Para minimizar esses problemas, nas últimas décadas o governo vem promovendo um turismo mais sustentável.
Entre muitas iniciativas, destacam-se a atração de turistas em outras épocas por meio da promoção de áreas não litorâneas.
Eu já falei um pouco sobre o turismo cultural no post sobre cidades do interior no nordeste da ilha.
Nesse artigo da National Geographic, você fica sabendo mais sobre alguns dos excelentes museus de Mallorca.
Outro destaque é o turismo rural, especialmente na Serra Tramuntana.
Nessa região, reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, os principais atrativos são Valldemossa, Sóller e Déia.
Já falamos de Chopin em Valldemossa e dos edifiícios modernistas em Sóller (que vem do árabe suliar, que significa vaso dourado, ja que a cidade fica em um vale fértil cheio de laranjeiras).
Déia é um vilarejo que atraiu artistas catalãos no começo do século XX.
Mas o mais famoso artista a viver lá foi um britânico, o escritor Robert Graves. Sua casa foi transformada em museu.
Sua praia, cala Déia é considerada uma das melhores praias dessa região; e, do alto do morro Es Puig, onde fica a Església de Sant Joan Baptista, tem-se uma das melhores vistas.
Déia também é um ponto de parada para os fãs de bons restaurantes: lá fica o Es Racó d’es Teix, um estrelado Michelin.
Ainda nessa região ficam duas cidades árabes, cheias de ruas curvas e escadarias: Fornalutx, considerada a vila mais bonita da ilha (e uma das mais bonitas da Espanha) e Biniaraix, onde se chega com uma caminhada de cerca de 1,6 km.
Além do turismo cultural e rural, a ilha também já é famosa como local de treino de ciclistas de elite durante o inverno e, mais e mais a cada ano, atrai turistas interessados em esportes de aventura, como trilhas, rapel e exploração de cavernas.
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