Todo mundo ama a Espanha!! Segundo a Organização Internacional de Turismo, ela foi o segundo país mais visitados por turistas internacionais em 2018 – e isso repete-se ano após ano.

Não é à toa. Pra começar, a Espanha é um país ensolarado, com milhares de quilômetros de costa e uma população super amigável.

Além disso, a história do país é fascinante. Foram tantos povos que deixaram sua marca por lá que conhecer cada pedaço da Espanha é visitar um novo mundo.

No topo do ranking, além das praias, estão as cidades de Madri, Barcelona e Sevilha/Granada (na Andaluzia).

A Andaluzia foi o coração do mundo muçulmano na Península Ibérica por 8 séculos.

Bairro Albaicin, que mantém as ruas estreitas da cidade muçulmana

Barcelona é a capital da Catalunha, uma região com um idioma próprio, que surgiu em uma época em que a fronteira entre França e Espanha era a divisão entre o mundo cristão e o mundo árabe.

Madri, que passou a ser a capital do país na época em que a Espanha era o maior império do mundo, hoje representa a unidade territorial do país.

Pra ajudar a entender essa mistura toda é que eu escrevi esse post. Espero que no final você tenha ainda mais vontade de ver a Espanha, pela primeira, décima ou centésima vez.

Caso você prefira pular a história do país e ir direto para os posts que já escrevi sobre passeios em Madri, Toledo e Ilhas Baleares, clique aqui.

Os primeiros espanhóis

A Espanha fica no sul da Europa e, junto com Portugal, ocupa a Península Ibérica.

Essa divisão entre Espanha e Portugal é “recente”, tem menos de mil anos. Até então, aquela grande extensão de terras, 1.000 km de norta a sul e outros 1.000 km de leste a oeste, era terra de quem estivesse por lá.

E foram muitos os povos que ocuparam aquela região. O homem pré-histórico já andava por lá.

E deixou pinturas em cavernas, que hoje chamamos de arte rupestre. Essas pinturas, que foram feitas a até 30 mil anos atrás, ainda podem ser vista em vários locais na Espanha.

O destaque é a Caverna de Altamira, considerada Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO.

Celtíberos e bascos

Os povos autóctones que viviam na península na Era do Bronze (entre 4 e 5 mil anos atrás) são chamados de íberos.

Em algum momento, entre 2 e 3 mil anos atrás, os celtas, de quem eu já falei extensivamente nesse post, também chegaram por lá.

Houve miscigenação entre eles, originando um povo que passou a ser chamado de celtíbero.

Os celtíberos ocupavam toda a península, exceto pela região oeste dos Pirineus, na fronteira entre a Espanha e a França.

Lá, no meio das montanhas, desenvolvia-se uma cultura única, a dos bascos.

Gregos, fenícios e romanos

Os gregos chegaram na Península Ibérica no século VI A.C. e fundaram Ampúria, que ainda pode ser visitada hoje.

Também andaram por lá os fenícios, que, por algum tempo, foram os maiores comerciantes do mar Mediterrâneo. Entre as colônias que eles fundaram na Espanha está Cádiz (antiga Gades).

No norte da África eles haviam fundado Cartago (atualmente Túnis, capital da Tunísia), que cresceu, tornou-se uma força militar independente e chegou a ser a cidade mais rica e poderosa do Mediterrâneo.

No século III A.C., os cartagineses ocuparam boa parte da Península Ibérica, chegando à Salamanca, mais de 600 km interior adentro.

Sua principal marca na Espanha foi a fundação de Nova Cartago (hoje chamada de Cartagena).

Mas os cartagineses foram expulsos pelos romanos, que, nos dois séculos seguintes, controlariam também os celtíberos, passando a ser os donos daquele lugar que chamavam de Hispania.

Logo aquela seria uma das áreas mais prósperas do Império Romano.

Ao final do século III, os romanos haviam dividido a península em 5 províncias. O mapa da Península Ibérica estava assim:

Fonte: Wikipedia Rastrojo (talk · contribs) / CC BY

É interessante comparar o mapa do Império Romano com o atual: Galécia e Lusitânia correspondem mais ou menos aos atuais Galícia e Portugal, enquanto que Bética corresponde mais ou menos à atual Andaluzia.

O domínio romano durou até a queda do Império (séc. V).

Muitas de suas construções ainda podem ser vistas na Espanha. Esse post do blog Culture Trip dá mais detalhes.

Ponte de Alcântara (Toledo)

Reino dos Visigodos

Com o enfraquecimento do Império Romano, povos germânicos, que ficaram conhecidos como “bárbaros”, chegaram à Espanha.

Eram vários povos diferentes. Mas foram os visigodos que conseguiram controlar a península, após aliarem-se aos romanos e adotarem sua religião, o cristianismo.

No século VI, os visigodos fizeram de Toledo a sua capital.

Mas os visigodos lutavam muito entre si.

E foi por causa de uma dessas disputas que Don Julián, que era Conde de Ceuta, facilitou a entrada dos muçulmanos na península, no ano 711.

Eu já falei disso no post sobre Toledo.

Mirador da Puerta del Sol (Toledo)

Em pouco mais de dez anos, os muçulmanos conquistaram toda a península. Os visigodos (que, a partir de agora, vou passar a chamar de cristãos) fugiram para o norte.

A (longa) Reconquista

Os oito séculos seguintes são chamados pelos historiadores de “Reconquista”.

Foi esse o tempo que os cristãos levaram para voltar a controlar a península.

Astúrias, Leão, Castela

A reconquista começou quando esse grupo de cristãos, que havia fugido para o norte (Astúrias), conseguiu conter os muçulmanos e expulsá-los daquele canto do país.

Esses cristãos também conseguiram retomar o controle da Galícia e criar uma área de defesa ao longo do vale do rio Douro, que passou a ser a divisão entre cristãos e muçulmanos.

O Reino das Astúrias, cuja capital era Oviedo, foi o mais importante reino cristão da península até o século XI.

Sua importância para a reconquista também está ligada à história (ou lenda) de que os restos mortais do apóstolo São Tiago estavam na Galícia, mais precisamente, em Compostela.

Isso deu origem a uma rota de peregrinação ao longo do norte da península. E a defesa dessa rota passou a ser missão não apenas dos cristão que viviam na península, como também dos cristãos de toda a Europa.

Com o passar do tempo, o reino das Astúrias expandiria-se e mudaria de nome. Num primeiro momento, aumentaria em direção ao leste e passaria a chamar-se Reino de Leão.

Mais adiante expandiria-se em direção ao centro do país e passaria a ser chamado de Reino de Castela e Leão.

Mais tarde seria chamado apenas de Reino da Castela.

Bem, não foi tão simples assim… mas isso é o que a gente precisa saber pra entender o que aconteceu no final da Reconquista.

Reino de Navarra

Os bascos tinham resistido à romanização, escondidos nos Pirineus. Quando foram para o meio das montanhas, eles abandonaram sua principal cidade, que foi romanizada e passou a ser chamada de Pamplona.

Quando o império romano caiu, os bascos conseguiram retomar Pamplona. Também conseguiram mantê-la durante o período de ocupação dos visigodos e após a invasão dos muçulmanos.

Nos séculos seguintes eles conseguiram expandir seu território, que ficaria conhecido por dois nomes: Reino de Pamplona ou Reino de Navarra.

No século XI o Reino de Pamplona passou a ser o reino cristão mais importante da península, expandindo-se por todo o norte e incorporando outros reinos cristão que tinham surgido: Castela, Leão e Aragão.

Não durou muito. O rei responsável por essa expansão, Sancho, tinha 4 filhos. E cada um ficou com um pedaço quando ele morreu.

Navarra voltou a ser um reino menor e, logo, passaria a sofrer pressão de seus vizinhos. Para manter-se independente, o Reino de Navarra estreitou suas relações com a França.

Funcionou. Com épocas de maior ou menor autonomia e território, Navarra conseguiu manter-se um reino independente até o ano 1512.

Coroa de Aragão

Zaragoza, que é capital da Comunidade Autônoma de Aragão nos dias de hoje, foi fundada pelos romanos.

Essa região foi controlada em seguida pelos visigodos e pelos muçulmanos. Apenas uma pequena área escapou.

Ela tinha como capital a cidade de Jaca e dividia-se em vários pequenos territórios. Com o passar do tempo, eles acabaram consolidando-se em dois reinos: Aragão e Catalunha.

No ano 1150, a rainha de Aragão casou-se-se com o conde de Barcelona. Isso daria origem à Confederação Catalã-Aragonesa (1164) e esses territórios passaram a fazer parte da Coroa de Aragão.

Sua expansão foi enorme no século XIII. Na Espanha, os catalãos e aragoneses conquistaram a região de Valência e as ilhas Mallorca e Menorca.

Fortaleza muçulmana em Capdepera (Mallorca), com igreja construída após conquista pela Coroa de Aragão

Também conquistaram regiões que hoje pertencem à Itália: Sardenha, Sicília e o Reino de Nápoles.

Enquanto isso, na parte árabe da península…

Como já sabemos, os muçulmanos permaneceram na península por oito séculos. Durante esse tempo deixaram suas marcas na cultura e arquitetura da Espanha.

Durante a Reconquista, o ritmo da expansão cristã variava muito, dependendo do quão forte ou enfraquecido estava o reino dos muçulmanos.

Em linhas gerais, a história dos muçulmanos na Península Ibérica divide-se em três fases: Emirado Independente, Califado de Córdoba e Reinos de Taifas.

Para saber mais sobre isso, leia meu post sobre a história da Andaluzia.

Unificação espanhola

No final do século XV, os cristãos já haviam reconquistado praticamente toda a península. A última área de resistência muçulmana era o Reino de Granada.

A área cristã da península estava dividida em 4 regiões: Portugal, Reino de Castela, Coroa de Aragão e Reino de Navarra.

Em 1469, Isabel, que era irmã do rei de Castela e sua herdeira, casou-se com Fernando, filho do rei de Aragão.

Isabel tornou-se rainha de Castela em 1474. Fernando, rei de Aragão em 1479.

Juntos, os reinos de Aragão e Castela conquistaram Granada, o último reduto árabe, em 1492.

Em 1512, Fernando ocupou a parte sul do Reino de Navarra (o norte seria incorporado pela França algumas décadas depois).

Fernando e Isabel entrariam na história como “os reis católicos” e os responsáveis pela unificação da Espanha.

Rainha Isabel com Cristóvão Colombo (Granada)

Outros marcos de seu reinado foram o fortalecimento do cristianismo por meio da Inquisição e a descoberta da América.

Quando eles morreram foi seu neto, Carlos I, quem tornou-se rei da Espanha.

A Espanha dos Áustrias

Carlos era um rapaz de sorte: ele era neto também de Maximiliano I (dinastia Habsburgo) e Maria de Borgoña.

Desse avô ele herdou o título de imperador do Sacro Império Romano Germânico, que incluia a Áustria e territórios na Alemanha; da avó, territórios nos Países Baixos e na França.

Carlos também continuou a expandir as conquistas espanholas nas Américas iniciadas por Isabel e Fernando.

A Espanha tornava-se, assim, um dos maiores impérios de todos os tempos. O reinado de Carlos durou 4 décadas.

Seu filho, Felipe II, deu continuidade à expansão do império. Também foi um longo reinado, ainda mais longo que o de seu pai.

Mas nada dá certo pra sempre e, no final de seu governo, começou o declínio da Espanha.

Começaria com uma séria derrota naval para a Inglaterra, quando a Espanha perdeu a sua “Invencível Armada”.

Mais tarde, a Guerra dos 30 Anos resultaria na Espanha tendo que reconhecer a independência da Holanda.

Começavam também os conflitos do governo de Madri com o de Barcelona, que se estenderiam pelos séculos seguintes.

O último rei Habsburgo foi Carlos II, que morreu sem herdeiros.

A Guerra de Sucessão Espanhola

A Espanha havia perdido a maioria de seus territórios europeus, mas ainda tinha seus territórios ultramar, incluindo as colônias nas Américas.

Ainda era um império. E todo mundo queria um pedaço.

A guerra da sucessão espanhola (1701-1714) envolveu praticamente todos os países europeus.

De um lado, os apoiadores da manutenção da dinastia Habsburgo. Eles queriam que o arquiduque da Áustria assumisse a coroa espanhola. Ele contava também com apoio da Inglaterra.

De outro, os apoiadores da França, que queriam que o príncipe francês Felipe, neto de Luis XIV, assumisse o trono espanhol.

Venceu o grupo que defendia o príncipe francês. Ao final da guerra, Espanha e França assinaram vários acordos com os outros países europeus.

Esses acordos, conhecidos como “A paz de Utrecht” (1713), redefiniriam o mapa do mundo.

A Espanha cedia vários territórios, muitos dos quais jamais seriam recuperados.

Dois exemplos são a Sicília (hoje na Itália) e Gibraltar (até hoje um enclave britânico no sul da Espanha).

A Espanha dos Bourbons, parte 1

O primeiro rei da dinastia Bourbon foi Felipe V. Ele havia crescido em Versailles e construiu um novo palácio real em Madri inspirado no palácio francês.

Palácio Real (Madri)

A Espanha recuperou-se economicamente no século XVIII, mas deixou sua política externa ficar demasiadamente submissa à da França.

O que foi péssimo, pois logo a França perderia a Guerra dos Sete Anos para a Inglaterra, compartilhando custos e perdas territoriais com a Espanha.

Mas ainda ia piorar. Para vingar-se da Inglaterra, a França resolveu apoiar a independência dos Estados Unidos.

A França estava vingada (os Estados Unidos conquistaram sua independência, expulsando a Inglaterra da América no Norte).

Mas o custo foi tão alto que a Guerra dos Sete Anos é considerada um dos fatores determinantes para a explosão da Revolução Francesa, em 1789.

Tempos turbulentos

O rei francês Luis XVI seria morto pelos revolucionários em 1793. Ainda assim, por medo de perder a Catalunha, os Bourbons espanhóis acabaram aliando-se à França Revolucionária. Foi um desastre.

Quando Napoleão resolveu atacar a Inglaterra, a Espanha teve que fornecer a esquadra. Mais uma a ser destruída pela Inglaterra (Batalha de Trafalgar, 1805).

Quando Napoleão iniciou o Bloqueio Continental, impedindo a Inglaterra de vender seus produtos industrializados para a Europa, a Inglaterra forçou a abertura dos portos nas Américas.

A Espanha perdia, assim, uma de suas mais importantes fontes de renda.

Mas sempre pode piorar. Ainda que aliados, Napoleão obrigou o rei Carlos IV a abdicar, para que seu irmão, José Bonaporte, passasse a governar a Espanha.

As consequências foram dramáticas. Os eventos trágicos desses dias foram retratados por Goya nos quadros La lucha con los mamelucos e El Tres de Mayo de 1808 en Madrid, do qual já falei aqui.

Homenagem ao capitães do quartel Monteleon, que participou da revolta de 02 de Maio (Madri)

Grupos de resistência organizaram-se por toda a Espanha. E, em Cádiz, aquela cidade fundada pelos fenícios, foi promulgada a primeira constituição do país (1812).

Napoleão seria derrotado em 1815, dando início ao período de restauração dos governos absolutistas.

Mas as Cortes de Cádiz queriam uma monarquia constitucional, o que não estava nos planos dos Bourbons, que ainda governariam até 1931 (quando o rei Afonso XIII abdicou).

Durante esses cento e poucos anos, a Espanha passou por conflitos de sucessão (Guerras Carlistas), teve sua primeira (fracassada) experiência republicana (1868-1874) e perdeu praticamente todos os seus territórios ultramar.

República e ditadura

Imediatamente depois da abdicação do rei Afonso, começou a Segunda República. Mas não deu certo de novo.

Nas eleições de 1936 os partidos ligados ao movimento operário uniram-se, formando a Frente Popular, e venceram. Mas a diversidade de interesses levou ao caos.

A Espanha dividiu-se.

De um lado os socialistas, que defendiam a república e o direito dos trabalhadores.

De outro os grupos conservadores, que defendiam a religião, a unidade nacional e o reestabelecimento da ordem.

Os conservadores, liderados pelo general Franco, receberam apoio da Alemanha de Hitler e da Itália de Mussolini.

Os socialistas foram apoiados pelos países republicanos, o chamado “mundo livre”, e, também, pela Rússia socialista.

Venceram os conservadores. O país seria governado pelo general Franco até sua morte, em 1975.

Embora Franco tenha resistido à pressão de Hitler para entrar ao seu lado na II Guerra Mundial, a Espanha foi hostilizada no cenário internacional.

O país sofreu vários embargos e só conseguiria entrar na ONU em 1955.

A situação econômica melhoraria a partir daí, com o turismo revitalizando o país.

Nessa mesma época começaram a crescer os movimentos operário e estudantil e os protestos contra a ditadura.

Também começavam os atos de terrorismo do ETA (organização separatista basca).

O general Franco encerrou sua vida e governo com um ato que surpreendeu o mundo: em 1969 definiu que seu sucessor seria o príncipe Juan Carlos de Bourbon, neto do rei Afonso XIII.

Seu maior desejo: a manutenção da unidade territorial da Espanha.

A Espanha dos Bourbons, parte 2

Ele conseguiu. Juan Carlos assumiu o governo espanhol em 1975 e foi responsável pela transição pacífica para a democracia nos três anos seguintes.

A constituição de 1978 definiu a Espanha como uma monarquia constitucional.

Para garantir a unidade do país, a Espanha criou um modelo administrativo único chamado de “Estado das Autonomias”.

A constituição garante o direito de autonomia “das regiões e nacionalidades”, permitindo que províncias com história, cultura e língua comum formem comunicade autônomas; e, ao mesmo tempo, declara o compromisso de união da nação espanhola.

Hoje o país está dividido em 17 Comunidades Autônomas. Existem também duas cidades autônomas: Ceuta e Melilla (dois enclaves espanhóis no Marrocos).

Nesse espírito, o espanhol (ou castelhano) é o idioma oficial do país, mas as comunidades autônomas podem ter outros idiomas oficiais, de acordo com suas legislações.

São reconhecidos o catalão (Catalunha e Ilhas Baleares), o valenciano (Comunidade de Valência), o euskera (País Basco e Navarra) e o galego (Galícia e oeste das Astúrias, Leão e Zamora).

O governo central fica baseado em Madri.

Para saber mais

Aqui no blog tem vários outros artigos sobre a Espanha, alguns mais focados na história, outros mais focados em turismo pelo país.

O post sobre a história de Toledo fala bastante dos visigodos, da conquista árabe e do tempo em que Toledo foi a capital dos cristãos.

Já o post sobre Madri fala sobre a reconquista da cidade pelos cristãos em 1083 e sua evolução até os dias de hoje.

O post Tapas, Arte e Ócio também fala de Madri, mas foca no aspecto cultural da cidade, incluindo o Século de Ouro (quando Cervantes escreveu Dom Quixote) e o Triângulo dos Museus (Rainha Sofia, Museu do Prado e Thyssen-Bornemisza).

E o terceiro post sobre Madri, Malasaña e Chueca, fala da cidade no período de Napoleão e nos anos que seguiram o final da ditadura de Franco.

O blog tem também vários posts sobre as Ilhas Baleares. Um que fala das 4 ilhas (Mallorca, Menorca, Ibiza e Formentera) e outros 2 dando dicas sobre o que fazer e onde ficar em Mallorca.

Você pode ler também o meu post sobre Barcelona e Gaudí ou sobre Granada e a Espanha muçulmana.